INTRODUÇÃO: A hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) é uma condição clínica de alta prevalência com causa multifatorial, sendo relacionado direto e indiretamente na ocorrência de eventos cardiovasculares fatais e não fatais. Frequentemente a HAS se associa à distúrbios metabólicos, alterações funcionais e/ou estruturais de órgãos-alvo, sendo agravada pela presença de outros fatores de risco, como dislipidemia, obesidade abdominal, intolerância à glicose e diabetes melito. OBJETIVO: A presente pesquisa tem como objetivo elaborar uma revisão de literatura sobre os desafios e hipertensos no acesso à atenção primária durante a pandemia de COVID-19, identificando as principais barreiras e/ou problemáticas associadas e as principais contribuições dos trabalhos analisados referente ao tema. METODOLOGIA: Com base no tema, foi elaborada uma estratégia de busca utilizando-se quatro bases de dados: Análise de Literatura Médica- MEDLINE; Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde- LILACS; SCOPUS e Web of Science. Para a busca nas bases de dados foi utilizado descritores indexados e cadastrados, e aplicado os critérios de inclusão do presente estudo foram artigos, livros e/ou manuais técnicos originais disponíveis na sua totalidade em língua portuguesa e inglesa a partir do ano de 2020 a 2022, com conteúdo que atendam a temática da pesquisa. RESULTADOS: Foram selecionados onze (11) artigos, onde vários foram os problemas e/ou barreiras identificadas ao acesso de pacientes hipertensos à atenção primária à saúde durante a pandemia, destacando-se: a falta de acesso a consultas presenciais, monitoramento e acompanhamento de sua pressão arterial, desregularização do uso e entrega de medicamentos, além de subfatores que também influenciam na saúde desses pacientes. A telemedicina foi o principal método discutido e avaliado nos trabalhos, mas outras ferramentas também foram analisadas como aplicativos de telefone moveis, tecnologias da comunicação e informação que possam aproximar paciente e sistema de saúde. CONCLUSÃO: Assim conclui-se que a atual crise global é sanitária, política, econômica e social, e exige inovação nos modos de operação da saúde desenvolvendo sempre novas formas de sociabilidade e de solidariedade no cuidar do ser humano, principalmente em pacientes hipertensos.