Introdução: O time agrupa diversos profissionais com alvos semelhantes, que fomentam ações integradas dentro do processo de trabalho. Na Atenção Primária à Saúde (APS) a redução da mortalidade materno-infantil têm sido elemento chave para mudanças que visam aprimoramento da assistência ao pré-natal (PN) e boas práticas na atenção ao recém-nascido (RN). Objetivo: Descrever a atuação do time Maternar dentro de uma unidade básica de saúde (UBS) do Município de São Paulo. Método: Relato de experiência da atuação do Time Maternar na UBS diante da demanda de ações para redução da morbimortalidade materna-infantil, constituído por membros da equipe técnica e não técnica. O Time local implanta e monitora protocolos do Time institucional, acompanha indicadores de saúde locais e propõem melhorias de processo assistencial. As reuniões ocorrem mensalmente, focadas em discussões clínicas para avaliar desfechos evitáveis, criação de fluxos internos e medidas preventivas de cuidados em saúde materna – infantil. Durante as reuniões são realizadas auditorias de prontuário para monitoramento da assistência do PN. O time instituiu ações de: check list para abertura de PN com circuito dos setores (vacina, laboratório, odontologia, regulação), sinalização do prontuário nos eixos de cuidado, pasta específica para cada seguimento dentro prontuário família; prontuário de gestante com sífilis com fluxograma de atendimento; sala específica de agendamento de consultas e profissionais administrativos exclusivos. Resultados e Discussão: Dentre as atuais metas monitoradas, estão: mínimo de 7 consultas de PN, realização de exames trimestrais e consulta do RN em 10 dias. As consultas de PN obtiveram média de 92,3% e realização de exames trimestrais de 94,6% nos anos de 2020 a 2022, mesmo com a pandemia demonstrando o empenho de toda a equipe envolvida no cuidado. Referente a consulta do RN nos 10 primeiros dias de vida, o indicador passou a ser monitorado a partir de outubro de 2022, sendo a média de 82,4% até o mês de junho de 2023. Conclusão: A atuação compartilhada da equipe é favorável diante das necessidades materna-infantil. A criação de times e protocolos internos, é uma estratégia importante para práticas seguras e melhora de indicadores que visam redução de morbimortalidade.