INTRODUÇÃO A Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) e a Diabetes Mellitus (DM) são definidas como doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) associadas a altas taxas de morbimortalidade, representando importantes problemas de saúde pública. O cuidado de pessoas diagnosticadas com HAS e DM deve ser feito, prioritariamente, pela Atenção Primária à Saúde (APS). OBJETIVO Relatar experiências vivenciadas por estudantes do PET-Saúde durante a retomada do grupo de HIPERDIA em uma Unidade Básica de Saúde (UBS) na cidade de Nova Floresta-PB. METODOLOGIA Esse trabalho trata-se de um relato de experiência, realizado através de vivências dos estudantes do PET-Saúde da Universidade Federal de Campina Grande - UFCG, campus Cuité, na UBS 1 da cidade de Nova Floresta-PB. RESULTADOS E DISCUSSÃO Durante a pandemia do COVID-19, houve uma série de mudanças na relação saúde-doença e nas diferentes formas de assistir a população. Neste contexto, a UBS Rosália Henrique de Alencar Lima do município de Nova Floresta - PB teve os grupos de assistência desativados, e assim, os discentes de Enfermagem, Nutrição e Farmácia, junto aos tutores e preceptores trabalharam juntos na articulação para retomada destes grupos, com atenção ao grupo de HIPERDIA, através de (i) reuniões de planejamento, (ii) ações coletivas de saúde, (iii) busca ativa e recadastramento dos pacientes adscritos no território da UBS acometidos por HAS e/ou DM. As reuniões possibilitaram a tomada de decisões e planejamento de encontros e rodas de conversa na unidade, porém estes encontros não tiveram forte adesão popular, por isso, a busca ativa foi a principal estratégia adotada, sendo realizada por meio de visitas domiciliares com os Agentes Comunitários de Saúde em suas áreas de abrangência, associada a plantões de dúvidas a demandas espontâneas na UBS. Estes momentos, foram consolidados por ações interdisciplinaress em que os alunos realizaram a aferição dos sinais vitais, medidas antropométricas e educavam a população sobre o uso correto e descarte das medicações, realizando educação em saúde e estimulando o autocuidado aos pacientes que foram recadastrados no HIPERDIA. CONCLUSÃO Por fim, percebe-se a importância da assistência promovida através da APS no acompanhamento de pessoas com HAS e DM. As atividades no grupo não tiveram continuidade, mas a volta do HIPERDIA durante a vigência teve grande importância, oferecendo subsídio ao grupo, para que, no futuro, ele possa ser reintegrado.