INTRODUÇÃO: O Sistema Único de Saúde (SUS) assegura o direito de todas as mulheres o acesso à saúde em todas as fases da vida. Nesse contexto, a Unidade Básica de Saúde (UBS) dispõe de inúmeros programas para promover à saúde da mulher, principalmente das quais vivem em territórios afastados, são oferecidos atendimento aos agravos, prevenção e promoção de doenças crônicas e transmissíveis e são ofertados o planejamento familiar, atenção obstétrica e entre outros serviços. Desse modo, a inserção dos estudantes de graduação dentro desses espaços, não só proporciona o desenvolvimento do senso crítico, como também favorece a atualização constante de informações e conhecimentos e permitem a chegada até à comunidade. OBJETIVO: Relatar experiências vivenciadas durante as consultas de enfermagem em uma unidade básica da região amazônica. METODOLOGIA: Trata-se de um relato de experiência realizado na Unidade Básica de Saúde (UBS) nova Cametá no município de Cametá. As consultas eram realizadas com as mulheres que eram cadastradas na unidade e também para as quais não eram cadastradas. As consultas eram realizadas dentro do consultório de enfermagem de acordo com a demanda da usuária. O estágio foi efetuado nos meses de janeiro e fevereiro de 2023. As consultas de enfermagem para as mulheres eram apenas em um dia da semana nas quartas-feiras e a realização do exame preventivo era somente sexta-feira. RESULTADOS: Partindo das pontuações que o SUS relata sobre a importância da assistência integral à saúde da mulher, é evidente que a consulta de enfermagem na UBS desempenha seu papel crucial para assegurar esse direito na prática, desde o processo de educação em saúde como também a realização do exame preventivo para o rastreio do câncer do colo do útero. Entretanto, a escassez de profissionais da enfermagem em regiões afastadas no território da Amazônia dificulta esse processo, a dificuldade do acesso às unidades por conta da distância é outro fator a ser pontuar. Outrossim, foi possível observar o alto grau de desinformação por parte das mulheres em relação à sua saúde. Desse modo, todos esses fatores denotam a precariedade da assistência a saúde na região amazônica. CONCLUSÃO: Portanto, ficou evidente a necessidade de ampliar o número de profissionais na região. Além disso, é de suma importância a realização de ações de educação em saúde de maneira frequente, a fim de melhorar o autocuidado dos usuários.