Na ocasião, o Cofen recomendou aos Conselhos Regionais de Enfermagem, por meio da Portaria Cofen nº 251, de 12 de março de 2020, que “Cria e constitui Comitê Gestor de Crise – CGC, no âmbito do Sistema Cofen/Conselhos Regionais de Enfermagem com o objetivo de gerenciar questões inerentes às crises relacionadas à Pandemia de COVID19, visando baixar recomendações e estratégias de atuação emergenciais, considerando as previsões do Ministério da Saúde e das Autoridades Sanitárias, e dá outras providências”, orientando o redirecionamento temporário das atividades de fiscalização de rotina planejadas, de modo a priorizar ações estratégicas para averiguar as condições de atuação dos profissionais de enfermagem no combate, controle e propagação da Covid-19. Mediante ao agravamento do cenário mundial da real existência de uma pandemia, este Conselho publica a Portaria Coren-TO nº 247/2020, de 27 de maio 2020, que constitui a Comissão de Gestão de Crise para resposta a Covid-19 (CGC – Covid-19) como instância de avaliação, definição e gestão das ações de resposta aos impactos do Coronavírus no Tocantins, particularmente nas atividades do Coren-TO e na atuação dos profissionais de enfermagem do Estado do Tocantins. Dos 139 municípios que o estado possui, 99 responderam ao formulário o que corresponde a 71% dos municípios com ações de fiscalização no período pandêmico, onde do total de 242 das unidades de saúde 95 eram referência para atendimento de casos da COVID-19 ao qual equivale a 39%. Além disso, 84% dos profissionais de enfermagem estavam capacitados para atender pacientes com a doença, sendo que 81% utilizavam corretamente os EPIs. No entanto, alguns desafios foram identificados. A atuação do Departamento de Fiscalização do COREN-TO durante a pandemia de COVID-19 foi crucial para assegurar a qualidade da assistência prestada à população e proteção dos profissionais de enfermagem. No entanto, ainda havia lacunas para melhorias, especialmente na disponibilidade de recursos humanos e EPIs. A colaboração entre enfermeiros fiscais, conselheiros e instituições de saúde desempenhou um papel fundamental na resposta efetiva à pandemia.