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Anais - 25º CBCENF

Resumo

Título:
PREVALÊNCIA DA DOENÇA DE CHAGAS NA POPULAÇÃO DO ESTADO DO PARÁ EM 2021
Relatoria:
CARLA QUARESMA DURAES DE SOUSA
Autores:
  • Thainara Braga Soares
  • Caroline Prudente Dias
  • Késia Prestes Valente
  • Evelyn Lais Santos Vieira
  • Brenda Beatriz Silva Monteiro
Modalidade:
Pôster
Área:
Formação, Educação e Gestão em Enfermagem
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
INTRODUÇÃO: A Doença de Chagas é uma antropozoonose, cujo agente etiológico é o protozoário Trypanosoma cruzi. A doença apresenta duas formas clínicas a fase aguda e a fase crônica, que se não tratadas adequadamente pode ser manifestada na forma cardíaca,digestiva e indeterminada. OBJETIVO: Estimar a prevalência da doença de Chagas na população do estado do Pará a partir de dados sociodemográficos. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo quantitativo do tipo transversal longitudinal, com utilização de dados secundários disponíveis no Sistema de Informações de Agravos de Notificação (SINAN), sobre a prevalência da doença de chagas no estado do Pará no ano de 2021. Foi realizada a extração dos dados pelo aplicativo TabNet / TabWin de acordo com as seguintes variaveis: Sexo, faixa etária e Raça. Após a coleta de dados , foi feita a análise descritiva dos dados e realizado o cálculo de prevalência das variáveis coletadas baseadas na estimativa populacional do estado do Pará no ano de 2021 com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). RESULTADOS: Em relação a taxa de prevalência por sexo possível observar que houve mais casos no sexo masculino com 0,51 por 100 mil/hab e o sexo feminino com 0,48 por 100 mil/ hab do total de casos de doença de Chagas no Pará em 2021. Em relação aos dados por uma macrorregião de saúde no estado: Macrorregião I foi de 0,93 por 100 mil/hab para o sexo feminino e 0,90 por 100 mil/hab para o sexo masculino. Macrorregião II, obtemos uma prevalência de 0,04 por 100 mil/hab para o sexo feminino, e 0,03 por 100 mil/hab para o sexo masculino. Macrorregião III a prevalência foi de 0,008 por 100 mil/hab para o sexo feminino e 0,01 por 100 mil/hab para o sexo masculino. Macrorregião IV obtivemos o valor de prevalência de 0,008 por 100 mil/hab para o sexo feminino e 0,04 por 100 mil/hab de prevalencia para o sexo masculino. Logo, pode-se observar uma maior prevalência do sexo feminino na macrorregião 1, com 0,93 seguida do sexo masculino na mesma macrorregião com 0,90 de prevalência. Ademais, em relação à taxa de prevalência por raça com a variável faixa etária, obteve-se um maior número de casos notificados na faixa etária de 20 a 39 anos com 88 casos notificados. Quanto à raça com maior prevalência foi a parda com 0,85 por 100 mil/ hab. CONCLUSÃO: A partir do conhecimento desse perfil da população mais acometida, é possível a criação de estratégias para a prevenção da patologia.