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Anais - 25º CBCENF

Resumo

Título:
MANUTENÇÃO E PERVIEDADE DO CATETER VENOSO CENTRAL EM UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA ADULTO
Relatoria:
Joseane Mosmann Kirsch
Autores:
  • Patrícia Seibel Bonatto
  • Aline Valli de Leão
  • Claudir Lopes da Silva
  • Fernanda Balestrin Pastro Harkovtzeff
  • Taís Hochegger
Modalidade:
Pôster
Área:
Tecnologia, empreendedorismo e inovação no cuidado em Enfermagem
Tipo:
Relato de experiência
Resumo:
Introdução: No centro de terapia intensiva (CTI) o uso de múltiplas infusões pode gerar dano vascular endotelial, sendo indicado o uso do cateter venoso central (CVC) (GORSKI, et al. 2021). Para manter a permeabilidade do CVC, a salinização com técnica de flushing pulsátil e o fechamento com pressão positiva, utilizando conectores valvulados, são fundamentais. Esta técnica é mais efetiva na remoção de depósitos sólidos e biofilmes intra lúmen, e a pressão positiva evita o retorno de sangue para o cateter (RIBEIRO; CAMPOS; SILVA, 2022). Objetivo: Relatar a experiência da equipe de enfermagem quanto a implementação da salinização com técnica de flushing pulsátil do CVC. Métodos: Trata-se de um relato de caso da equipe de enfermeiros de um CTI do Sul do Brasil no uso da salinização em CVC. Essa mudança foi proposta pelo Programa de Acesso Vascular para toda instituição e consiste na substituição do soro de manutenção do acesso pela salinização. Resultados: O CTI onde foi implementado a rotina é dividido em 5 unidades, foram capacitadas duas destas unidades como projeto piloto. A via distal foi designada para infusões intermitentes, devendo ser utilizada uma dânula conectada ao CVC e dispositivos valvulados nas saídas da mesma. Ao utilizar esta via é necessário testar o acesso com 3 ml de SF 0,9% com técnica de flushing pulsátil antes das medicações, entre as medicações, para evitar precipitação e após, a fim de lavar o cateter. A via proximal foi designada para infusões de uso contínuo ou, se não houver a necessidade do uso desta via, pode ser salinizada utilizando SF 0,9% 10 ml, mantendo o dispositivo valvulado na extremidade. A salinização da via fechada do cateter deve ocorrer a cada 7 dias. No caso de uso para infusões contínuas, a via deve permanecer com dânula sem dispositivo valvulado e a troca do oclusor deve ocorrer a cada uso. O volume de 3 ml para salinização foi definido considerando que para a lavagem da via do cateter é necessário o dobro do volume do lúmen do dispositivo. Até o momento, duas unidades já tiveram suas equipes capacitadas para mudança de rotina, agregando ainda sugestões de melhorias para expansão da rotina para as demais unidades. Conclusão: A implantação inicial em duas unidades do CTI possibilitou aprimoramento da rotina, otimizando a qualidade da assistência, evitando possíveis eventos e empoderando as equipes para transmitir o conhecimento.