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Anais - 25º CBCENF

Resumo

Título:
CONTRACEPÇÃO DE EMERGÊNCIA EM MULHERES UNIVERSITÁRIAS: UM OLHAR SOBRE O CONSUMO E ACESSO
Relatoria:
ANTONIO MATHEUS SANTOS MEDRADO
Autores:
  • Juliana Brito Martim
  • Emmanuel Calisto da Costa Brito
  • Nayane de Sousa Silva Santos
  • Danielle Rosa Evangelista
Modalidade:
Comunicação coordenada
Área:
Formação, Educação e Gestão em Enfermagem
Tipo:
Trabalho de conclusão de curso
Resumo:
INTRODUÇÃO: A contracepção de emergência, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS) e o Colégio Americano de Obstetrícia e Ginecologia (ACOG), é definido como um método contraceptivo, que fornece às mulheres uma maneira segura, de evitar uma gravidez indesejada, quando iniciada em até 120 horas após a relação sexual. OBJETIVO: Investigar consumo e acesso à contracepção de emergência, composta por levonorgestrel isolado, por acadêmicas de cursos da saúde em uma Universidade pública do Tocantins. MÉTODOS: Estudo descritivo quantitativo, do tipo transversal. A amostra do estudo foi composta por 130 acadêmicas a partir do primeiro período de graduação de cursos da saúde em uma instituição pública de ensino superior no município de Palmas Tocantins. RESULTADOS: Participaram do estudo acadêmicas com idade média entre 23,4 anos, variando entre 18 a 40 anos, pertencentes aos cursos de Enfermagem 58 (44,6%), Medicina 50 (38,5%) e Nutrição 22 (16,9%). A maioria concentrava-se do 7º ao internato 73 (56,1%). Com relação a raça, 60 (46,2%) se declaravam pardas e 104 (87,7%) eram solteiras, destas, 16 (12,3%) tem filhos. Grande parte das acadêmicas já haviam mantido relações sexuais anteriormente 115 (88,5%), com idade média de 15,8 anos. Das entrevistadas, 84 (67,7%) possuíam parceiro sexual, onde 79 (94,1%) eram parceiros fixos. Sobre a utilização, 80 (69,5%) referiram ter utilizado a CE em algum momento da vida. Dentre os motivos elencados: 53 (66,25%) não uso do preservativo. A grande parte das acadêmicas 74 (92,5%), administraram a pílula em até 12 h após a relação sexual. Dentre as acadêmicas que utilizaram CE, 39 (48,75%) apresentaram reações adversas. Cabe ressaltar que foram referidas mais de um sintoma por acadêmica. Quanto a utilização da CE no último ano (2020), 58 (72,5%) das entrevistadas relataram não ter utilizado nenhuma vez, já 18 (22,5%) relataram ter utilizado entre uma a duas vezes. Quanto a aquisição, 80 (100%) afirmaram ter comprado em farmácias e as mesmas não utilizaram receita/ prescrição médica para adquirir, onde 66 (82,5%) não receberam informações quanto ao uso no momento da compra, onde a forte de informação mais buscada pelas entrevistadas foram internet / bula 60 (75%). CONSIDERAÇÕES FINAIS: A opção pela utilização da CE apresentada pelas acadêmicas, relaciona-se com o não uso dos preservativos. Somando a isso, os riscos que essa pratica pode acarretar principalmente pelo risco de contrair Infecções sexualmente transmissíveis.