INTRODUÇÃO: A Contracepção de Emergência (CE) segundo a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO) refere-se aos métodos que podem ser utilizados como opção contraceptiva após uma relação sexual sem uso de métodos associados. OBJETIVO: Identificar conhecimento à CE, composta por levonorgestrel isolado, por acadêmicas de cursos da saúde em uma Universidade pública do Tocantins. MÉTODOS: Estudo descritivo quantitativo, do tipo transversal. A amostra da pesquisa envolveu 130 mulheres universitárias, a partir do primeiro ano de graduação de cursos da saúde. RESULTADOS: Participaram do estudo acadêmicas com idade média entre 23,4 anos, variando entre 18 à 40 anos, pertencentes aos cursos de Enfermagem 58 (44,6%), Medicina 50 (38,5%) e Nutrição 22 (16,9%). A maioria concentrava-se do 7º ao internato 73 (56,1%). Com relação a raça, 60 (46,2%) se declaravam pardas e 104 (87,7%) eram solteiras, destas, 16 (12,3%) tem filhos. Grande parte das acadêmicas já haviam mantido relações sexuais anteriormente 115 (88,5%). Em relação ao conhecimento da CE 130 (100%) sabiam de sua existência, das mesmas 128 (98,5%) afirmam que o método não pode ser utilizado continuamente e 127 (97,7%) sabem que a CE não previne infecções sexualmente transmissíveis. Quanto ao conhecimento em relação a quantidade de pílulas necessárias para a contracepção de emergência, 33 (25,3 %) afirmaram que possuem somente uma pílula, 21 (16,3%) duas, e a maioria das universitárias (50%) afirmou que existe com uma e com duas pílulas e 11 (8,4 %) não sabe/ não respondeu. Sobre o início do uso, quando apresentado em duas doses ,42 (32,3 %) afirmaram que é até 12 h, 29 (22,3 %) de 12 a 24 h, 16 (12,3 %) de 24 a 72 h e 43 (33,1 %) afirmaram não saber/ e ou não respondeu. CONSIDERAÇÕES FINAIS: É primordial ampliar o conhecimento de acadêmicas da saúde sobre o contraceptivo de emergência, pois configura-se em futuros educadores em saúde e precisam ter competência técnica para o manejo adequado nesta área do cuidado.