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Anais - 25º CBCENF

Resumo

Título:
FATORES PREDISPOSTOS AO SURGIMENTO DE TRANSTORNOS MENTAIS EM CRIANÇAS HOSPITALIZADAS:UMA REVISÃO DA LITERATURA
Relatoria:
Évilla Taylanna Marcelino Cardoso dos Santos
Autores:
  • Débora Xavier
  • Anna Alicy Ferreira Menezes e Silva
  • Sarah Lais da Silva Rocha
  • Larissa Rayane Alencar do Espirito Santo Araujo
  • Luciano Moreira Alencar
Modalidade:
Comunicação coordenada
Área:
Formação, Educação e Gestão em Enfermagem
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
Os transtornos psicológicos são caracterizados como condições clínicas que relacionam-se a diversas mudanças do estado psíquico, como forma de pensar, sentimento de apreensão ou medo, alterações de humor, comportamentos de angústia ou deterioração do funcionamento pessoal. Nesse viés, grande parte dos transtornos mentais, como ansiedade ou depressão, são muito comuns em pacientes hospitalizados, em especial crianças, devido a vários fatores como a rotina hospitalar, mudança constante de hospitais e a falta de interação com outras crianças ou familiares. O objetivo deste estudo é verificar os principais fatores para o desenvolvimento de condições de cunho psicológicas em crianças em processo de hospitalização. O estudo é do tipo revisão da literatura, iniciado a partir da seguinte pergunta-problema: “Quais os principais fatores de risco que estão relacionados ao desenvolvimento de transtornos mentais em crianças hospitalizadas?” A partir desse questionamento, foi realizado levantamento bibliográfico nas bases de dados MEDLINE e LILACS, com utilização dos Descritores em Ciências da Saúde (DeCs), “Fatores de Risco”, “Transtornos Mentais”, “Criança”, e “Hospitalização”, e o Operador Booleano AND para associação dos quatros descritores. Com aplicação dos critérios de inclusão: artigos que estejam em consonância com a temática, nos idiomas inglês, francês e português, com publicação nos últimos 5 anos, foram encontrados 47 estudos. Após análise minuciosa dos artigos, foram selecionados 12 estudos para compor a amostra final. Com isso, nota-se que os principais fatores de risco abordados são: estresse, medo, angústia, isolamento, com destaque quanto a apresentação do ambiente e a separação da criança dos familiares. No que se diz respeito ao ambiente, nota-se um grande impacto no bem-estar e no conforto do menor, que necessita de amparo, pois observa o ambiente hospitalar como um local punitivo, trazendo consequências à saúde mental. Quanto à separação parental, a criança tende a debruçar-se no sofrimento de saudade, que interfere no processo de tratamento de sua condição primária, agravando seu estado psicológico. Conclui-se que é necessário a aplicação de práticas terapêuticas, com o propósito de amenizar o impacto psicológico. Cabe, portanto, a aplicação do processo de humanização com o desenvolvimento de tecnologias que possam auxiliar na diminuição desse fatores de risco, para que a criança possa ter uma recuperação física e psicológica saudáveis.