Introdução: Transtorno Espectro Autista (TEA) tema de importantes debates, tanto em âmbito nacional quanto global, é o resultado de disfunções do sistema nervoso central que consequentemente altera o desenvolvimento motor, da linguagem e comportamental dos indivíduos. Objetivo: Analisar em periódicos quais estratégias de humanização no atendimento de enfermagem as crianças e adolescentes com TEA. Metodologia: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura a partir de pesquisas realizadas com artigos em bases de dados/bibliotecas virtuais disponíveis gratuitamente, essas são: PUBMED, SCIELO, Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), LILACS e SCIELO, publicados de 2010 a 2020, disponível na Língua Portuguesa. Resultados: Diante a problemática, o BRASIL (2013) lança políticas, diretrizes e orientações importantes para o tratamento do Transtorno Espectro Autista no SUS, com abordagem que remete o autismo ao campo das deficiências de transtorno mental, para assegurar os seus direitos. A disponibilização do recurso terapêutico nas unidades de saúde, consiste em importante estratégia no cuidado das pessoas com autismo e sua família. Dessa forma, a equipe de enfermagem deve proporcionar um espaço acolhedor e apresentar ações de promoção e educação em saúde nas consultas de rotina como: interações de brinquedos, apresentar cartazes imagens de alimentos e objetos, atividades lúdicas, praticar atividades que eles gostem, com objetivo de desenvolver suas habilidades e contribuir na evolução da criança e adolescente de forma humanizada compreendendo o paciente para além de sua condição. Com base nos estudos, verificou-se o quanto é importante a inclusão da criança/adolescente e seus pais nas consultas periódicas proporcionando terapia, orientação, apoio e possibilitar um vínculo em conjunto (cliente, família e enfermeiros), para fim de ofertar assistência em todo seu processo de crescimento e desenvolvimento e garantir sua inserção na sociedade. Consideração Finais: Logo, conclui-se que o Transtorno Espectro Autista (TEA) é um distúrbio do neurodesenvolvimento que necessita de um atendimento atencioso e humanizado. Desta maneira faz-se necessário, tanto na rede privada quanto pública de saúde, profissionais de enfermagem junto a uma equipe multiprofissional estar preparada e com conhecimento na área, para ofertar uma assistência de qualidade as crianças autistas e seus familiares.