Anais - 25º CBCENF
Resumo
Título:
PORTADORES DE HANSENÍASE: BARREIRAS FRENTE À ASSISTÊNCIA NOS SERVIÇOS DE SAÚDE
Relatoria:
HELAYNE CRISTINA RODRIGUES
Autores:
- Marinete Mendes Rosa
- MARIA ZÉLIA DE ARAÚJO MADEIRA
- KELVYA FERNANDA ALMEIDA LAGO LOPES
- DIELLISON LAYSON DOS SANTOS LIMA
- JOSENEIDE TEIXEIRA CÂMARA
- Nayra Jaqueline da Silva
Modalidade:
Comunicação coordenada
Área:
Dimensão ético política nas práticas profissionais
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
INTRODUÇÃO: A hanseníase é uma doença infectocontagiosa proveniente de uma infecção causada pelo Mycobacterium leprae. O bacilo infecta com maior frequência o endotélio vascular e apresenta grande afinidade pelo sistema nervoso periférico. Ainda que a prevalência da hanseníase tenha sofrido uma redução nos últimos anos, continua sendo um problema de saúde pública no mundo. OBJETIVO: Analisar na literatura publicações sobre as barreiras que as pessoas portadoras de hanseníase enfrentam em seu cotidiano frente aos serviços de saúde. MÉTODO: Tratou-se de uma pesquisa bibliográfica de caráter exploratório, integrativa e com abordagem qualitativa, com bases em textos obtidos em fontes eletrônicas, realizado no período de 2017 a 2022. Foram selecionados artigos científicos consultados nas bases de PubMed; BVS , coordenada pela BIREME e composta de bases de dados bibliográficas produzidas pela Rede BVS, como LILACS, além da base de dados Medline e outros tipos de fontes de informação; CINAHL e Scopus , por meio de uma estratégia PICo com descritores encontrados no DECS e MESH. Optou-se pela análise temática para uma compreensão de núcleos temáticos mobilizados na construção dos problemas de estudo. Após esse procedimento, os estudos foram categorizados em três núcleos temáticos, que subsidiaram a interpretação e apresentação dos resultados da revisão. RESULTADOS/DISCUSSÃO: Quinze estudos foram incluídos nesta revisão encontram-se nos idiomas português 4(26,6%) e inglês 11(73.3%). Foram analisadas publicações correspondentes aos últimos 5 anos, com prevalência de artigos realizados nos anos de 2020 5(33.3%) e 2021 5(33.3%), havendo predomínio de estudos realizados no Brasil 10(66,6%). Quanto ao tipo dos estudos, houve prevalência de estudos de série de casos 7(46,6%). O estigma foi apontado como um dos principais fatores para a não adesão ao tratamento para hanseníase, causando impactos físicos e psicológicos em todos os aspectos da vida do paciente. O preconceito e as dificuldades enfrentadas para a inserção no meio social podem ser amenizados mediante à adoção de práticas educativas pelos serviços de saúde e de ações voltadas para o diagnóstico precoce e a prevenção de incapacidades. CONCLUSÃO: Destaca-se que este estudo foi relevante para a saúde pública, uma vez a que a hanseníase diagnosticada em tempo oportuno, ameniza as deformidades e incapacidades físicas, resultado do processo saúde-doença, promovendo a melhora na qualidade de vida destes indivíduos.