Anais - 25º CBCENF
Resumo
Título:
COMUNICAÇÃO DA MÁ NOTÍCIA X DOAÇÃO DE ÓRGÃOS E TECIDOS: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA
Relatoria:
Helena da silva albuquerque cavalcanti
Autores:
- DANIELA MARIA DOS SANTOS
- THAMYRES SILVA PENA DE ALBUQUERQUE MARANHÃO
- ISLA DANIELA DA SILVA PINTO
- MARCELLE DE BARROS E SILVA TORRES
- KELLY CRISTINA TORRES LEMES
Modalidade:
Pôster
Área:
Formação, Educação e Gestão em Enfermagem
Tipo:
Relato de experiência
Resumo:
COMUNICAÇÃO DA MÁ NOTÍCIA X DOAÇÃO DE ÓRGÃOS E TECIDOS: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA.
INTRODUÇÃO: Sabe-se que o Brasil possui, hoje, um dos maiores programas de transplantes de órgãos e tecidos do mundo. Em 2011, houve uma mudança na legislação do Programa atribuindo à família do doador falecido a responsabilidade de tomar a decisão a respeito da doação ou não de seus órgãos. No entanto, esse processo de doação continua encontrando alguns obstáculos que culminam com um grande número de recusa familiar, reduzindo assim o número de doações de órgãos e tecidos para transplante. Dentre as mais diversas variáveis que influenciam nesse contexto, uma das mais relevantes é o processo de comunicação. OBJETIVO: Evidenciar a relevância do acolhimento familiar e a comunicação da má notícia diante do processo de doação de órgãos e tecidos para transplantes. METODOLOGIA: Relato de experiência de um profissional de saúde da Comissão Intra hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos (CIHDOTT) de um hospital público do Estado de Pernambuco, cujo desfecho do caso levou a abertura do protocolo de Morte Encefálica (ME). RESULTADOS: Avaliando a maneira como foi percebida, pela família, a comunicação da má notícia sobre a gravidade e o diagnóstico de ME, foram identificadas falhas nesse processo que repercutiram para recusa da doação de órgãos. CONSIDERAÇÕES FINAIS: A comunicação da má notícia e o acolhimento à família do potencial doador de órgãos necessita de empatia e preparo multidisciplinar entre a equipe da UTI e a (CIHDOTT) da instituição. Dessa forma, ressalta-se a importância da sensibilização das relações entre os profissionais de saúde e os familiares nos ambientes de cuidados intensivos, a fim de esclarecer, apoiar e orientar as famílias durante o processo de perda, a morte encefálica e a doação de órgãos, contribuindo para maior redução da negativa familiar e fila de espera por transplantes.
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