Estudos revelam que, no Brasil, as condições do trabalhador urbano, geralmente, estão envoltas às situações que podem causar danos à sua saúde e/ou problemas de ordem social, dentre os quais, a precariedade nas condições de trabalho dos garis. Este trabalho teve como objetivo investigar quais as condições de trabalho dos garis, sob o ponto de vista da qualidade de vida. Esta pesquisa é do tipo descritiva com abordagem qualitativa, de modo que foi possível conhecer características de determinada população ou de determinado fenômeno. Além disso foi feita uma pesquisa de campo, quando utilizou-se da aplicação de uma entrevista semiestruturada, que foi aplicada de forma individual. Os dados coletados foram validados através da análise de conteúdo na perspectiva de interpretar o fenômeno estudado. Os resultados mostraram que a grande maioria, (cerca de 87%), demonstra insatisfação em relação as condições físicas do ambiente de trabalho; no que diz respeito ao salário recebido 80% considera bom; sobre a jornada de trabalho exercida, a grande maioria considera boa (87%); já no que se diz respeito ao manejo dos resíduos, considerando que 73% dos participantes entendem a situação como ruim e/ou regular e entendem que esta situação influencia muito na sua rotina de trabalho. Considera-se importante o desenvolvimento de ações de capacitação para estes profissionais, almejando o aperfeiçoamento de suas habilidades profissionais, pois, isto certamente refletirá em resultados positivos, no que se refere ao estado de bem estar no âmbito pessoal e profissional. Por fim, verificou-se na prática, a dinâmica que envolve a atuação de um profissional e a manutenção da sua saúde no ambiente de trabalho. Verificamos, ainda, que elementos devem ser observados considerados neste meio e que posições devemos tomar para oferecer um suporte adequado às suas necessidades, sempre que solicitados os nossos serviços.