Anais - 25º CBCENF
Resumo
Título:
UM OLHAR SOBRE A ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM A CRIANÇAS COM TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA NA ATENÇÃO BÁSICA
Relatoria:
Anna Sarah dos Santos Alencar
Autores:
- Janayra Santos Silva
- Lurdes Madur dos Reis Barros
- Jennifer Tamara de Oliveira Guimarães
- Marlania Vieira Freire
- Cristina Limeira Leite
Modalidade:
Pôster
Área:
Tecnologia, empreendedorismo e inovação no cuidado em Enfermagem
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
Introdução: O Transtorno do Espectro Autista (TEA) é uma alteração relacionada ao neurodesenvolvimento que afeta a interação social, comunicação e comportamento. A Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista, instituída pelo Governo Federal, assegura o direito ao diagnóstico precoce e tratamentos pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Como membro da equipe multiprofissional na Atenção Básica, o enfermeiro desempenha um papel essencial na assistência ao paciente com Transtorno do Espectro Autista (TEA). Sua atuação é fundamental desde o diagnóstico, acompanhamento e tratamento. Para isso, o conhecimento dos profissionais de enfermagem sobre o TEA torna-se imprescindível. Objetivo: Descrever a importância do papel da enfermagem e suas principais contribuições na assistência à criança com transtorno do espectro autista na Atenção Básica de Saúde. Metodologia: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura de abordagem descritiva, com artigos publicados no período de 2018 a 2023 nos periódicos da CAPES e SciELO, os descritores utilizados foram: “Transtorno do Espectro Autista’’ e “Cuidados de Enfermagem”, combinando os três descritores obtivemos 27 artigos, destes apenas quatro estavam de acordo com a proposta dessa revisão. Resultados: A categoria da enfermagem é responsável por gerir a estratégia saúde da família, neste contexto mostra-se a necessidade desses profissionais terem conhecimento sobre o TEA. Haja visto que, as principais contribuições da enfermagem frente ao TEA na atenção básica são: saber identificar precocemente um paciente com TEA, a fim, de que haja um diagnóstico e tratamento precoce; elaborar planos educativos para o treinamento das equipes multiprofissionais e familiares; realizar ação de enfermagem, com o objetivo de disseminar o conhecimento sobre o TEA e assim diminuir a estigmatização; dar suporte emocional a família auxiliando no processo de compreensão das dificuldades apresentadas; Planejar de forma ampliada os cuidados com os pacientes e cuidador. O estabelecimento de um vínculo entre o paciente e cuidador com a enfermagem, é primordial na adesão e permanência do indivíduo no tratamento. Considerações finais: O enfermeiro deve ser preparado para a abordagem ao paciente com TEA, a fim de, realizar uma assistência eficaz e humanizada, tanto no acolhimento do paciente, como também, na educação em saúde com os familiares e sociedade.