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Anais - 25º CBCENF

Resumo

Título:
CUIDADOS DE ENFERMAGEM PARA PESSOAS COM TRANSTORNOS DO ESPECTRO AUTISTA
Relatoria:
Everaldo Paes Landim Alves Junior
Autores:
  • Maria Divina Vieira de Sá
  • Antonio Domingos de Sousa Neto
  • Raylla Sá e Sousa
  • Renata Patrícia da Silva Eufrásio
  • Marttem Costa de Santana
Modalidade:
Pôster
Área:
Formação, Educação e Gestão em Enfermagem
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
O Transtorno do Espectro Autista (TEA) é entendido como um conjunto de sinais e sintomas comportamentais, que interferem no neurodesenvolvimento da pessoa, um dos Transtornos Globais do Desenvolvimento (TGD), tais como: cognição, linguagem e no desenvolvimento motor e na interação social. Objetivou-se investigar as evidências científicas sobre os cuidados de enfermagem voltados as pessoas com transtorno do espectro autista. Trata-se de uma revisão narrativa realizada no mês de junho de 2023. Seleciou-se 39 estudos nas bases de dados: Scientific Electronic Library Online (SciELO), Pubmed, Lilacs, utilizando-se os descritores: “Transtorno do Espectro Autista”, “Transtornos do Neurodesenvolvimento”, “Saúde mental”, “Cuidados de Enfermagem” e “Transtorno Autístico”, conforme os Descritores em Ciência da Saúde (DeCS) e operador booleano “AND” com recorte temporal de 2018 a 2022 no idioma português. Analisou-se a produção de dados de 03 artigos, utilizando a técnica de análise temática de conteúdo de Bardin. Os estudos apontam que o Enfermeiro aprimora seu olhar crítico-analítico e humanizado para que possa realizar intervenções junto a equipe multiprofissional, visando sempre o vínculo com a pessoa com TEA e seu núcleo familiar, fundamentados no processo de enfermagem personalizado para reduzir as estereotipias, nervosismo, autoagressão, limitações e hiperatividade. Os cuidados estão voltados ao auxilio no diagnóstico e na identificação precoce em consultas de enfermagem, aconselhamento da família auxiliando na compreensão/aceitação do diagnóstico, utilizando de terapias especificas e interacionais, tais como: musicoterapia, arteterapia, terapia com animais, terapias em grupo e recreacionais, auxiliando também no pós-diagnóstico utilizando por meio do processo de enfermagem a busca da autonomia da pessoa com autismo e fazendo uso de linguagem objetiva no cuidado e comunicação, executando assim um papel de educador, ouvinte e orientador. A Enfermagem assume sua função social ao assistir pessoas com TEA desde os primeiros meses de vida, ressaltando que não é doença, por isso não tem cura, ao auxiliar desde o diagnostico aos cuidados mais específicos no intuito de ampliar os laços familiares e a manutenção das consultas de crescimento e desenvolvimento. Realça-se que para executar um cuidado especializado, intensivo e humanizado é necessário possuir um preparo técnico, científico, tecnológico e emocional.