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Anais - 25º CBCENF

Resumo

Título:
EQUIDADE NA SAÚDE: CAPACITAÇÃO PARA ATENDIMENTO SENSÍVEL A PESSOAS TRANSGÊNERO
Relatoria:
Ana Laura Alves Gomes
Autores:
  • Anúbes Pereira de Castro
  • Italo Vinícius Bezerra de Paula
  • Nalenkya Rodrigues Zeferino Nascimento
  • João Victor dos Santos Batista
  • Clara Heloyse Bezerra Neves Nóbrega
Modalidade:
Comunicação coordenada
Área:
Formação, Educação e Gestão em Enfermagem
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
Introdução: A população trans enfrenta desafios para obter cuidados de saúde adequados devido a estigmas, preconceitos e falta de serviços especializados. Esses obstáculos são particularmente graves no Brasil, onde a população trans é frequentemente marginalizada e sujeita à violência e discriminação. A transexualidade vai além das normas sociais de gênero, porém enfrenta transfobia. Os serviços de saúde ainda não estão adequados para atender às necessidades desse grupo, o que resulta em violações de princípios éticos e legais. A população transexual enfrenta desafios no acesso aos cuidados de saúde devido à discriminação, patologização da transexualidade e falta de profissionais qualificados. Objetivo: Discutir sobre a importância da capacitação de profissionais de saúde para fornecer atendimento sensível e inclusivo às necessidades de pessoas transgênero, com o objetivo de promover a equidade na assistência. Metodologia: Consiste em uma revisão literária com análise crítica que visa a reflexão e o direcionar estudos futuros. Os levantamentos de estudos foram construídos a partir de buscas pela The Scientific Electonic Librany Online (SciELO), Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), Biblioteca Nacional de Medicina dos Estados Unidos (PubMed). Foram analisados 15 estudos publicados entre 2019 e 2023 em português e inglês, excluindo artigos de tema antagônicos e duplicados. Sete estudos foram escolhidos para compor a amostra final, uma vez que estavam alinhados com o objetivo da pesquisa após a análise dos textos. Resultados: A imperativa necessidade de aprimorar as concepções e práticas no cuidado para atender de maneira mais adequada às necessidades específicas das pessoas trans é evidenciada. A transfobia leva ao afastamento das pessoas trans dos serviços de saúde, resultando em fragilidades e barreiras que perpetuam desigualdades na área da saúde. Artigos apontam que a enfermagem desconhece as demandas específicas desse público, seja pela ausência de preparo técnico ou pela escassez de publicações voltadas para essa área. Considerações finais: É constatado que existem falhas nos serviços de saúde para a população trans, o que gera um cenário de precarização da assistência. É essencial que a enfermagem aprimore sua capacitação para oferecer atendimento ético e efetivo a essa população. Além da empatia, é necessário adquirir conhecimento adequado para assegurar que a equidade promulgada no SUS seja concretizada na prática.