Introdução: A adolescência consiste em uma fase de transição entre a infância e a fase adulta, sendo marcada por transformações biopsicossociais que pode gerar conflitos e repercussões, dependendo de como cada um vivencia este período. Nesta fase temos a impulsividade, a baixa autoestima, a aspiração à maturidade e a tentativa de alcançar a autonomia econômica e emocional que, como consequência resultam, muitas vezes, em gravidez na adolescência. A gravidez na adolescência um problema de saúde pública e, por isso existe a necessidade de uma abordagem complexa na educação em saúde, com a inclusão de adolescentes e de toda a família. Objetivos: Realizar um levantamento a partir de estudos científicos sobre a importância da rede de apoio para puérperas adolescentes. Metodologia: Trata-se de um estudo de revisão de literatura. As bases de dados utilizadas foram BDENF, MEDLINE, LILACS e SCIELO. As palavras-chaves escolhidas foram adolescência; gestação; puerpério. Foram incluídos artigos em português e inglês, publicados entre 2017 e 2022. Resultados: Sobre os sentimentos na descoberta da gestação foram relatados insegurança, medo e possível negação da condição de gestar um filho. Apesar do despreparo e mesmo com sentimentos de incertezas com relação ao futuro, os adolescentes podem passar a vivenciar essa experiência com otimismo. Sobre a importância da rede de apoio à puérpera, constatou-se ser de extrema importância o acompanhante no pós-parto, fazendo com que as puérperas apresentem comportamento de autoestima e confiança, influenciando também na experiência da amamentação, sendo assim, um suporte emocional para a puérpera, afirmando que a presença do acompanhante é essencial para o bem-estar materno e fetal/neonatal. No que se refere à vivência da amamentação, as puérperas tem conhecimento sobre a importância de amamentar, priorizando a saúde do filho e evidenciando o amor que sentem e a felicidade de estar vivendo este momento, apesar de todas as responsabilidades e mudanças. Conclusão: Mulheres adolescentes que não planejaram a gestação, mas tiveram uma rede de apoio e um pré-natal com orientações para o parto e pós-parto tendem a experimentar o período de mudanças no puerpério de forma mais positiva, com consciência sobre os cuidados com o recém-nascido.