Introdução: O processo de trabalho de parto pode deixar marcas indeléveis, positivas ou negativas na vida das mulheres que vivenciam esse momento, dessa forma, se torna imprescindível estimular a produção de novos modos de cuidar como traz a Política Nacional de Humanização, o que pode ser assegurado com essa prática. Objetivo: Relatar a experiência de enfermeiras com a placentografia no período de atividades práticas na maternidade. Metodologia: Trata-se de um relato de experiência a partir da vivência de enfermeiras no Centro de Parto Normal Intra-hospitalar da única maternidade do Estado de Roraima, no período de estágio do curso de Especialização em Enfermagem Obstétrica, onde foram realizados carimbos de placentas. O processo dava-se com a limpeza da placenta com gaze, seguida de coloração com tintas guache de cores variadas com auxílio de pinceis, posteriormente transferidas para papeis A4 ou A3. Após a secagem do carimbo, informações inerentes ao parto e o recém-nascido, como data e hora do nascimento, peso, estatura, equipe assistencial, significado do nome escolhido e palavras de afirmação eram descritas e entregue às famílias. Na oportunidade eram realizados um segundo carimbo para permanência dos arquivos do setor. Resultados: Foi perceptível a aceitação das mulheres e seus acompanhantes, uma vez que a placentografia possibilitou eternizar esse momento singular. Além disso, essa prática permitiu complementar as boas práticas prestadas no trabalho de parto e humanizar o processo de parturição. Considerações finais: Acolher possibilita construir relações de confiança e fortalecimento do vínculo, dessa forma, observou-se que o carimbo de placentas excede seu significado artístico e torna-se um meio de garantir uma assistência humanizada.