Anais - 25º CBCENF
Resumo
Título:
USO ACESSÍVEL DO DESFIBRILADOR EXTERNO AUTOMÁTICO EM EMERGÊNCIAS CARDIOVASCULARES À POPULAÇÃO LEIGA
Relatoria:
RIANE BARBOSA DE LIMA
Autores:
- Deborah Helena batista leite
- Antony Wesley Ferreira Candido Junior
- Angela Amorim de Araujo
Modalidade:
Pôster
Área:
Formação, Educação e Gestão em Enfermagem
Tipo:
Relato de experiência
Resumo:
INTRODUÇÃO: O desfibrilador externo automático (DEA) é uma tecnologia sofisticada desenvolvida para identificar ritmos cardíacos em vítimas de parada cardíaca, como fibrilação ventricular e taquicardia ventricular sem pulso. Sua importância é reconhecida por meio da lei nº 12.796/14, no âmbito municipal de João Pessoa-PB, que o torna obrigatório em locais com grande fluxo de pessoas, visando reduzir a mortalidade por parada cardiorrespiratória (PCR). Além disso, destaca-se a sua utilização prática e acessível por usuários com treinamento mínimo, independente da formação, devido à sua interface auto explicativa. Com o passar dos anos, o equipamento tornou-se ferramenta crucial no suporte básico de vida, amparado por lei e informações científicas, podendo ser utilizado tanto por profissionais da saúde quanto por leigos devidamente capacitados, especialmente em cenários extra hospitalares onde as emergências são frequentes. OBJETIVO: Objetiva-se apresentar a experiência de discentes extensionistas em treinamento de suporte básico de vida, com o uso do desfibrilador externo automático, destinado à população leiga. METODOLOGIA: Relato de experiência das ações do Projeto de extensão “RCP para todos”, vinculado ao Centro Profissional e Tecnológico - ETS, da Universidade Federal da Paraíba, que oferta há oito anos, treinamento em locais públicos sobre o reconhecimento e manobras de RCP para leigos, utilizando manequins para treinamento e o desfibrilador externo automático. RESULTADOS: Durante os treinamentos, que já alcançaram mais de 800 pessoas, observou-se a fácil compreensão e aplicação do equipamento, independentemente do grau de instrução ou idioma dos usuários. Evidenciou-se que os participantes, mesmo sem formação prévia na área de saúde, foram capazes de adquirir habilidades suficientes para bem utilizar o DEA; aptidão crucial para o atendimento em situações de PCR, possibilitando a pronta ação até a chegada de profissionais de saúde. CONSIDERAÇÕES FINAIS: O treinamento que o projeto executa, tem se mostrado eficaz através dos relatos dos participantes, visto como um diferencial no seu cotidiano, a inserção do elemento DEA, que hoje encontramos em locais públicos, trazendo à população a chance de sobreviver mediante uma PCR, somado com o conhecimento adquirido através do projeto.