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Anais - 25º CBCENF

Resumo

Título:
APLICAÇÃO DO PROCESSO DE ENFERMAGEM AO RECÉM NASCIDO: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA
Relatoria:
Danielly Xavier Rios
Autores:
  • Maria Eliane Martins Oliveira da Rocha
  • Ruth Gorete dos Santos Carvalho
  • Yvida Grazielle Marques Alves dos Santos
Modalidade:
Comunicação coordenada
Área:
Formação, Educação e Gestão em Enfermagem
Tipo:
Relato de experiência
Resumo:
Introdução: O Processo de Enfermagem (PE) consiste em uma abordagem sistemática e holística, formada por 5 passos: histórico de enfermagem, diagnóstico de enfermagem, planejamento de enfermagem, implementação e avaliação de enfermagem. Nesse sentido, o PE serve de guia aos profissionais de enfermagem na prestação de cuidados de saúde eficazes, seguros e centrados no paciente. A partir disso, para que o PE seja operacionalizado, necessita-se da Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE), uma estratégia que auxilia o cuidado, pois fornece ordenação do trabalho profissional. Objetivo: Relatar a vivência do processo de enfermagem aplicado na assistência à saúde do neonato. Metodologia: Trata-se de um estudo descritivo do tipo relato de experiência sobre a vivência acadêmica na aplicação do processo de enfermagem ao recém-nascido (RN) em uma maternidade de referência, em Teresina-PI. A vivência ocorreu durante o estágio curricular da graduação de enfermagem no período de maio a junho de 2023. Resultados: A experiência da aplicação do PE e suas demais etapas na assistência à saúde do RN iniciou com a análise do prontuário, anamnese e exame físico do recém-nascido. Essa vivência permitiu a compreensão da relevância e da contribuição do PE na organização do cuidado de enfermagem, sendo que por meio da coleta de informações detalhadas sobre o paciente a SAE foi integrada e os diagnósticos, prescrições e evolução de enfermagem. Assim, foi possível o planejamento de cuidado personalizado para neonatos, abrangendo aspectos físicos, emocionais, familiares e sociais, visando a saúde integral e bem-estar do paciente. Observou-se também que, embora o PE seja um método de trabalho instituído legalmente, respaldado na resolução 358/2009, ainda há profissionais que não fazem todas as etapas e outros não checam as prescrições dos enfermeiros. Ainda se observou que há DE listados de forma equivocada quanto às regras determinadas pela NANDA Internacional, mesmo sendo a referência para essa maternidade. Considerações finais: Em síntese, a vivência permitiu o contato com o papel de diagnosticador, prescritor e cuidador do paciente, além de aprimorar conhecimentos teóricos sobre SAE. Conclui-se com isso que o PE beneficia pacientes e profissionais de enfermagem, melhorando intervenções, comunicação, qualidade e segurança da assistência.