Introdução: A amamentação é considerada como a forma de alimentação mais segura e eficaz para o bebê, de baixo custo financeiro, possui o aporte nutricional necessário e adequado para o desenvolvimento musculoesquelético da face, atua como agente imunizador, além de prevenir infecções e cólicas no bebê. Para a mãe, a amamentação é considerada como um método preventivo da hemorragia pós-parto e dos canceres de ovário e mama, atua na involução uterina e como método contraceptivo. Objetivo: Relatar a experiência vivenciada em uma ação de educação em saúde sobre amamentação desenvolvida pelo projeto de extensão universitária “Rede de Apoio Materno-Infantil: Projeto Educativo na Pastoral da Criança em Manaus-AM”. Metodologia: trata-se de um relato de experiência de atividade de educação em saúde intitulada “Amamentação e seus Benefícios” na Pastoral da Criança na Igreja Católica Nossa Senhora do Perpétuo Socorro. Para esta atividade, as famílias assistidas pela pastoral da criança da Igreja foram convidadas a participar da atividade, especialmente as mulheres grávidas e em fase de amamentação. Resultados: A oficina foi dividida em dois momentos, o primeiro com uma palestra sobre o assunto, seguido então de uma atividade prática de demonstração da pegada correta, posicionamento do bebê, técnicas de massagem, esvaziamento da mama ingurgitada e ordenha do leite materno e seu correto armazenamento. A partir de uma conversa guiada algumas participantes relataram a falta de orientação durante o pré-natal sobre a importância da amamentação e o manejo da pegada correta do bebê, o que acabou resultando em alguns casos no desmame precoce, além disso, a falta de orientação e apoio durante a amamentação levou as participantes a procura por métodos caseiros para alívio da dor ao amamentar, que algumas vezes funcionavam e em outras não. Considerações finais: Entende-se que quando presente, o suporte dado à mulher que está amamentando é de grande importância por se mostrar como um apoio informativo, prático e emocional, a atividade gerou uma reflexão sobre a importância da realização de atividades de educação em saúde para comunidades carentes e a extensão é uma das melhores ferramentas para se chegar a essas populações, nos permitindo levar informações básicas capazes de gerar mudanças.