As infecções bacterianas adquiridas no ambiente hospitalar geram implicações de custos para o sistema de saúde e grande impacto na saúde dos pacientes, resultando no aumento da mortalidade. Elas Surgem por diferentes fatores, dentre eles: má higienização dos matériais de uso hospitalar, pelo uso indevido dos equipamentos de proteção individual (EPI’s), pela carência de conhecimento da população em relação a disseminação dos patógenos. O enfermeiro é o profissional mais capacitado para o controle de infecções, possuindo o papel de orientar o paciente sobre origem das doenças bacterianas. Revisar acerca do controle de infecções bacterianas no ambiente inter-hospitalar na visão do enfermeiro. Trata-se de uma revisão integrativa com o caráter descritivo, desenvolvido a partir de pesquisas na base de dados da National Library of Medicine (PUBMED) com o auxílio dos Descritores em Ciência da Saúde (DeCS): "Nurse" AND “Bacterial infaction" AND "Hospital" AND “Autoclave”. Utilizaram-se artigos científicos da língua inglesa, pelo conteúdo de grande impacto que foi evidênciado quando inseridos os descritores nesta base de dados, tendo como critérios de exclusão estudos repetidos e que se distanciam da temática. Como critério de inclusão, foram inseridas pesquisas dos últimos cinco anos e que fossem coerente no contexto do presente estudo. Nesta busca, foram ultilizados 4 artigos como referência desta revisão. Estudos indicam que esterilização a vapor (autoclavagem) é o método mais utilizado para esterilização e é considerado o mais robusto e econômico para a eliminação de microorganismos em materiais hospitalares, garantindo assim a segurança dos pacientes e toda equipe de saúde. Considerando que a higiene das mãos, de forma correta, tem recebido a devida atenção, no entanto, só ela não é suficiente. Uma vez que a transmissão do patógeno seja reconhecida, são necessários testes em pacientes e no ambiente, bem como, estratégias de comunicação hospitalar e inter-hospitalar. Desse modo, a redução do índice de infecções depende da implantação de estratégias de prevenção, além das mudanças comportamentais e culturais. Os principais fatores para tais estratégias incluem a identificação de portadores da infecção, o uso de EPI’S e de medidas para interromper a transmissão cruzada. Portanto, tais medidas fortaleceriam o controle e prevenção das infecções bacterianas, sendo fundamental para proteção de todos.