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Anais - 25º CBCENF

Resumo

Título:
ASSISTÊNCIA DO ENFERMEIRO À GESTANTE ACOMETIDA POR SÍFILIS: RELATO DE EXPERIÊNCIA
Relatoria:
Janaina Ribeiro da Silva
Autores:
  • JENNYFER SOARES DE SÁ
  • ISADORA VIANA COSTA
  • EUNILDE ANDRESSA RODRIGUES DOS SANTOS
  • LARISSA DE SOUSA MELO
  • JESSICA LIMA OLIVEIRA
Modalidade:
Comunicação coordenada
Área:
Formação, Educação e Gestão em Enfermagem
Tipo:
Relato de experiência
Resumo:
INTRODUÇÃO: A Sífilis é uma doença infectocontagiosa causada pela bactéria Treponema pallidum, transmitida por via sexual e transplacentária. Esta tem cura e o tratamento reduz o risco de sífilis congênita. Desse modo, o enfermeiro em sua consulta de pré-natal tem papel primordial na detecção precoce e conduta dos casos de Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST). OBJETIVO: Relatar a experiência acadêmica sobre a conduta do enfermeiro no pré-natal em gestante com sífilis. METODOLOGIA: Trata-se de um relato de experiência de abordagem descritiva que ocorreu durante o período de estágio, de março a julho de 2023 em uma Unidade Básica de Saúde (UBS) do Oeste do Maranhão. Foram utilizados o caderno de Atenção Básica número 32 para gestação de baixo risco e o Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas para Atenção Integral às pessoas com Infecções Sexualmente Transmissíveis como referência de abordagem à assistência ao pré-natal. RESULTADOS: Primeiramente, foi realizada a entrevista da paciente para averiguar os riscos gestacionais mediante história pregressa e antecedentes obstétricos. Paciente compareceu à UBS para início de pré-natal. Nega história prévia de IST. Realizou Testes Rápidos no ato da primeira consulta para as seguintes IST’s: HIV, Hepatite B, Hepatite C e Sífilis, sendo reagente para a última. Foi prescrito o tratamento para Sífilis Terciária com Penicilina Benzatina 2.400.000 UI durante três semanas (7.200.000 UI) em gestante e parceiro, bem como a notificação do caso. Outrossim, foram solicitados exames do primeiro trimestre, demais condutas e orientações. Após o tratamento, compareceu munida de resultado de sorologia para Sífilis (VDRL) com titulação 1/16. Ela referiu que realizou tratamento anterior com intervalos maiores entre as doses, havendo descontinuidade do tratamento em período correto, desta forma, foi solicitado novo VDRL, tendo resultado do exame VDRL com titulação 1/8, oito semanas após o anterior. A conduta adotada conforme protocolo para IST em gestantes foi reiniciar o esquema terapêutico para Sífilis Terciária. CONCLUSÃO: Destaca-se a importância da realização dos testes rápidos na primeira consulta de pré-natal. O tratamento realizado de forma adequada oportuniza a cura da IST. No entanto, quando há descontinuidade no tratamento o risco de transmissão transplacentária aumenta. Desse modo, o enfermeiro tem autonomia no diagnóstico e tratamento da IST, devendo solicitar e acompanhar os resultados de exames para as IST’s.