Anais - 25º CBCENF
Resumo
Título:
SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO IDOSO COM HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA: RELATO DE EXPERIÊNCIA
Relatoria:
Eunilde Andressa Rodrigues dos Santos
Autores:
- Janaína Ribeiro da Silva
- Jessica Lima Oliveira
- Isadora Viana Costa
- Larissa de Sousa Melo
- Jennyfer Soares de Sá
Modalidade:
Comunicação coordenada
Área:
Formação, Educação e Gestão em Enfermagem
Tipo:
Relato de experiência
Resumo:
Introdução: A hipertensão arterial sistêmica (HAS) é uma condição crônica que requer assistência integral da enfermagem. Nesse sentido, os enfermeiros da Atenção Primária à Saúde (APS) realizam visitas domiciliares e consultas para os indivíduos e seus familiares com objetivo de implementar metas terapêuticas para a promoção do autocuidado, mudanças de hábitos e estilo de vida com vistas à prevenção de agravos e complicações. Objetivo: Relatar a experiência vivenciada em uma visita domiciliar, diante da observação e monitoramento de um paciente com diagnóstico de HAS. Metodologia: Trata-se de um estudo descritivo, na modalidade relato de experiência baseado nas vivências de discentes em estágio supervisionado na Unidade Básica de Saúde no período de março a julho de 2023. Utilizou-se as etapas processo de enfermagem: Diagnósticos de Enfermagem da North American Nursing Diagnosis Association (NANDA-I) e Classificação das Intervenções de Enfermagem (NIC). Resultados: O presente relato descreve o uso do processo de enfermagem a partir de multicomorbidades e HAS. Com base no quadro clínico, histórico de enfermagem e exame físico foram levantados cinco diagnósticos, sendo eles: Obesidade (232), Mobilidade Física Prejudicada (85), Risco de Débito Cardíaco Diminuído (29), Padrão Respiratório Ineficaz (32) e Autonegligência (193). Os diagnósticos levantados conduziram à seleção de 5 intervenções de enfermagem, os quais foram: Estimular o paciente a automonitorar-se em relação à ingestão diária de alimentos e a pesar-se; Encorajar a deambulação, se adequado; Orientar o paciente sobre os fatores que interferem na circulação (p. ex., tabagismo, roupas apertadas, exposição a temperaturas frias e cruzamento de pernas e pés); Monitorar o padrão respiratório em busca de sintomas de dificuldade respiratória (p. ex., dispneia, taquipneia e falta de fôlego) e Ajudar o paciente a identificar comportamentos risco e que denotem déficit para o autocuidado e incentivá-lo à autoresposabilização. Considerações finais: A visita domiciliar possui muita importância para o paciente e sua família, uma vez que, durante as visitas, é possível acompanhar e monitorar a condição de saúde e, traçar intervenções para a reabilitação e a recuperação do paciente. Ademais, a Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE) pode incentivar melhorias no estado de saúde, reduzir as gravidades e mitigar as possíveis complicações do quadro clínico apresentado.