Anais - 25º CBCENF
Resumo
Título:
PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DE CRIANÇAS COM INSUFICIÊNCIA RENAL NO BRASIL
Relatoria:
Joana angelys beserra Silva berbert
Autores:
- Mariana Matias Santos
- Jeferson Barbosa Silva
- Bruna Larissa Pereira da Silva
- Thalys Maynnard Costa Ferreira
- Maria Nayane de Oliveira Pereira
Modalidade:
Pôster
Área:
Formação, Educação e Gestão em Enfermagem
Tipo:
Trabalho de conclusão de curso
Resumo:
Introdução: A insuficiência renal, em sua gênese, é habitualmente associada a herança genética ou a uma série de processos patológicos que causam danos ao tecido renal, gerando perda progressiva e irreversível da função dos rins. As principais causas de insuficiência renal crônica na infância são as malformações congênitas do trato urinário, doenças renais hereditárias, nefrites de repetição, cistos renais e hipertensão arterial infantil. Na população infantil, a insuficiência renal apresenta características clínicas específicas e diretamente ligadas a idade, impactando no crescimento e desenvolvimento da criança, além da área psicossocial para toda a família. Objetivo: analisar as características epidemiológicas de crianças com insuficiência renal no Brasil. Metodologia: Trata-se de um estudo quantitativo, descritivo e retrospectivo, realizado a partir de dados secundários obtidos do Sistema de Informação em Saúde DATASUS/TABNET. A pesquisa foi realizada utilizando dados referentes à internação de crianças de 0 a 9 anos de idade por insuficiência renal nas cinco regiões do Brasil, de janeiro de 2019 a dezembro de 2022. Após levantamento, os dados foram organizados em planilha no eletrônica e analisadas por meio da análise dos índices absolutos e percentuais. Resultados: a análise de características de crianças com insuficiência renal no Brasil evidenciou que a maioria delas são declaradas, por responsáveis, como pardas, com faixa etária predominante entre 1 e 4 anos de idade. O maior número de internações por doença renal entre as crianças estudadas foi identificado região sudeste, nos estados de São Paulo e Minas Gerais, com entrada na rede de atenção à saúde, predominantemente, por serviços de urgência e emergência. Conclusão: Os achados deste estudo são corrobora pesquisas congêneres realizadas no Brasil. Ademais conhecer o perfil demográfico da população infantil possibilita o desenvolvimento de estratégias de assistência adaptadas às necessidades desse público-alvo, gerando intervenções eficazes.