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Anais - 25º CBCENF

Resumo

Título:
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM EM ESTOMATERAPIA NO ALCANCE À CICATRIZAÇÃO DE FERIDA CIRÚRGICA
Relatoria:
Maria Luiza Peixoto Brito
Autores:
  • Manoel Mateus Xavier do Nascimento
  • Tays Pires Dantas
  • Fernanda Helen Gomes da Silva
  • Sarah Emanuelle Matias Penha
  • Luis Rafael Leite Sampaio
Modalidade:
Pôster
Área:
Tecnologia, empreendedorismo e inovação no cuidado em Enfermagem
Tipo:
Estudo de caso
Resumo:
Introdução: Feridas cirúrgicas são intencionais e causadas por um instrumento de corte, que atinge a pele e outros tecidos. Quanto ao tempo de reparação tissular podem ser classificadas em agudas, quando livre de complicações, e de difícil cicatrização, quando ultrapassam o tempo esperado de cicatrização. Dentre as causas, têm-se a presença de infecções no sítio cirúrgico, seroma ou deiscência da ferida operatório, sendo essencial intervenções da equipe profissional. Objetivo: Descrever a assistência de enfermagem em estomaterapia no alcance à cicatrização de ferida cirúrgica. Metodologia: Trata-se de uma pesquisa documental, qualitativa, do tipo estudo de caso, realizada em junho de 2023 no Ambulatório de Enfermagem em Estomaterapia da Universidade Regional do Cariri. Os dados foram coletados através das consultas de enfermagem em estomaterapia relatados no prontuário de saúde do participante. Todos os preceitos éticos e legais para pesquisa com seres humanos foram observados, sob o parecer do Comitê de Ética em Pesquisa nº 3.155.662. Resultados: Participante do sexo masculino, 26 anos, com histórico de procedimento cirúrgico de osteossíntese. Admitido no dia 17/10/2022 com deiscência operatória no terço medial externo e na região maleolar interna do membro inferior direito; queixando-se de difícil cicatrização pós cirurgia e presença de exsudato purulento, evoluindo para infecção. Ao exame: presença de crosta aderida ao leito, com discreto exsudato de característica serosanguinolenta, região perilesional hiperemiada e membro edemaciado. No momento da avaliação, determinou-se como conduta: limpeza com soro fisiológico 0,9% e sabonete com solução de Polihexametileno Biguanida (PHMB), desbridamento instrumental conservador para retirada de crostas na lesão, e adotado espuma absorvente com tecnologia safetac como cobertura primária; gazes secas e filme de poliuretano como secundária. Ao segundo atendimento notou-se redução em área hiperemiada, leito recoberto por espessa biomembrana sugestiva de biofilme, além de pontos com crostas. Na quarta consulta observou-se surgimento de tecido de granulação saudável, determinando-se como conduta a hidratação e espuma multicamadas. O participante recebeu alta por cura ao quinto atendimento, por alcance à completa epitelização. Conclusão: Portanto, a atuação da equipe de enfermagem em estomaterapia, conciliando conhecimentos técnico-científicos, é de suma importância para o alcance à epitelização de lesões complicadas.