Introdução:Situações de emergência podem colocar o sujeito em condição insalubres à sua saúde mental que se caracteriza pela capacidade de se viver de forma pacífica, cooperativa, responsável e benéfica consigo e seu entorno, adaptando as dificuldades e manejando suas emoções de forma saudável. A enfermagem atuou diretamente na linha de frente da pandemia do COVID-19, muitas das vezes sendo esquecido que é composta por gente que cuida de gente, e não por máquinas sem sentimentos, por isso sujeita ao adoecimento físico e mental, e ao enfrentamento de adversidades nos eixos pessoal, profissional e social. Objetivo:Identificar as consequências da pandemia na saúde mental dos profissionais de enfermagem.Método: Trata-se de uma revisão literária, integrativa, com abordagem descritiva e qualitativa. Utilizou-se a base de dados BVS com os seguintes descritores: covid 19, pandemia, consequências, sequelas, prejuízo, danos, saúde mental, enfermagem, enfermeiro, enfermeira combinados com os operadores booleanos AND e OR. Análise qualitativa, com a técnica de análise de conteúdo. Resultados e Discussão:A enfermagem se apresenta como uma das categorias mais afetada na saúde mental durante a pandemia do COVID 19, devido às exigências impostas ao período, como prioritárias para salvar vidas, sendo exposta a longas jornadas de trabalho, inúmeros pacientes infectados, óbitos de pacientes e colegas, apoio a família de pacientes, negligência e escassez de materiais, sendo exigido do profissional tomada de decisões rápidas e precisas, isolamento, manejo do ambiente de trabalho e capacidade mental de enfrentar demandas e as exigências do momento com medidas de prevenção para si, equipe, familiares e pacientes. Os efeitos negativos se retratam no aumento do estresse, medo, problemas pessoais e interpessoais, sinais de depressão, solidão e instalação de síndrome de burnout. Considerações finais:A saúde mental dos profissionais da enfermagem, ainda é um campo que necessita de grande atenção, pois, enquanto categoria que passa maior tempo junto ao paciente e seus familiares, condições insalubres de trabalho, desigualdades, jornadas extensivas, repouso insuficiente, escassez de materiais e equipamentos, está sujeita a danos psicológicos, que se manifestam na sua vida profissional, pessoal e social. Portanto é imprescindível, a criação de políticas públicas voltadas as necessidades desses profissionais.