Introdução: Os problemas vivenciados por imigrantes permeiam uma rota de busca por tratamentos e cuidados em saúde nas áreas fronteiriças o que acarreta uma série de impactos na saúde pública, pois são indivíduos vulneráveis que se dá devido às diferenças culturais e comportamentais e por esses imigrantes viverem em abrigos, em grandes grupos, trabalharem de forma informal ganhando o mínimo para sua sobrevivência, alimentando-se mal e muitos deles buscam serviço de saúde nessas regiões onde se alojam.Objetivo: Identificar doenças crônicas não transmissíveis em imigrantes em área fronteiriça, levantando evidências científicas para estudos e intervenções futuras. Método: Trata-se de uma revisão de escopo desenhada conforme a Organização Joanna Briggs (JBI), com busca nas bases de dados científicos, realizada no mês de abril e junho de 2023 e foi realizada de forma simultânea por duas pesquisadoras independentes, a partir de dispositivos diferentes nas bases de dados indexadas do Portal de Periódicos CAPES, através do acesso remoto da Comunidade Acadêmica Federada (CAFe) onde foram acessadas a Scientific Eletronic Library Online (SciELO), Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), MEDLINE, Excerpta Medica data BASE (EMBASE) e Base de Dados Bibliográfica de la Fundación Index (CUIDEN), além do Banco de Dados em Enfermagem (BDENF), acessado através do Portal da Biblioteca Virtual de Saúde (BVS) - e do Google Scholar, a respeito de doenças crônicas não transmissíveis em imigrantes em área fronteiriça. Resultado: Foram identificados 06 estudos nas bases de dados, e as doenças crônicas não transmissíveis mais citadas foram: diabetes mellitus, hipertensão arterial e doença renal. Conclusões Com os resultados alcançados, foi possível identificar publicações relacionadas às doenças crônicas não transmissíveis mais prevalentes em imigrantes em áreas fronteiriças, o que irá contribuir para construção de uma tecnologia cuidativo-social destinada para essa população no cenário brasileiro.