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Anais - 25º CBCENF

Resumo

Título:
ANÁLISES DA MORTALIDADE INFANTIL E FETAL, SEGUNDO SUA EVITABILIDADE EM ESPERANTINÓPOLIS, ESTADO DO MARANHÃO, B
Relatoria:
Cilma Maria Jovita Bezerra
Autores:
  • Adriana Ferreira Mota
  • Lusia de Fátima Luz de sousa
  • Mayara Duarte Veloso
Modalidade:
Pôster
Área:
Dimensão ético política nas práticas profissionais
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
A mortalidade infantil, interpretada como o risco de um nascido vivo (NV) morrer antes de completar um ano de vida, é um importante indicador de saúde da população. A mortalidade infantil permanece como uma grande preocupação em Saúde Pública. Os níveis atuais são considerados elevados e incompatíveis com o desenvolvimento do País, havendo sérios problemas a superar, como as persistentes e notórias desigualdades regionais e interurbanas, com concentração dos óbitos na população mais pobre, além das iniquidades relacionadas a grupos sociais específicos. Essas mortes precoces podem ser consideradas evitáveis, em sua maioria, desde que garantido o acesso em tempo oportuno a serviços qualificados de saúde. Assim o objetivo geral deste estudo foi analisar os principais determinantes que evoluem para mortalidade infantil e fetal em Esperantinópolis-Ma, no período de 2007 a 2015. O estudo utiliza-se do método quantitativo retrospectivo, avaliativo documental com abordagem descritiva do objeto de estudo. Os dados foram coletados através das fichas da Declaração de Óbito (DO), a partir de investigações realizadas no ambiente ambulatorial, hospitalar e domiciliar, e da Declaração de Nascidos Vivos (DN), ambos os documentos investigados na rotina da vigilância do óbito do município. Os resultados mostram que a maioria dos óbitos fetais e menores de um ano ocorridos, em Esperantinópolis, Maranhão, de 2007 a 2015, é evitáveis, independente do método de classificação. No entanto e para tanto se torna fundamental a avaliação dos diferentes métodos de classificação nos sistemas e serviços de saúde para evitar os óbitos infantis e prevenir suas causas, visto que a utilização desses métodos podem desencadear diferentes repercussões nas estratégias de saúde pública, tanto em nível local da assistência à saúde materno-infantil quanto em nível nacional e internacional no que tange à elaboração de políticas de saúde.