INTRODUÇÃO: De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), os transtornos mentais afetam mais de 1,4 bilhão de pessoas, o que corresponde a mais de 10% da população mundial. Para lidar com esta problemática, pode-se fazer uso de práticas integrativas como a aromaterapia. A aromaterapia é caracterizada como prática complementar à medicina tradicional, que utiliza óleos essenciais, extraídos de partes de plantas. Os óleos essenciais podem ser utilizados por vias inalatórias, tópica ou oral. Dessa forma, constituem uma importante estratégia de promoção da saúde física e mental. OBJETIVO: Analisar as contribuições do uso da aromaterapia no cuidado em saúde mental. MÉTODO: Pesquisa de revisão bibliográfica realizada a partir de busca em bases de dados: PubMED e SCIELO, no ano de 2020 a 2023, com os descritores aromaterapia, transtornos mentais e práticas integrativas e complementares. Utilizou-se ficha para a organização das informações coletadas, as quais foram analisadas de maneira descritiva. RESULTADOS: A partir das pesquisas realizadas, as pessoas que fazem uso da aromaterapia apresentam uma melhor noite de sono, um menor nível de agitação, melhora da ansiedade e irritabilidade.Além disso, por ser um método não farmacológico , não causam dependência e efeitos colaterais, o que contribui para uma melhor qualidade de vida do indivíduo. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Nota-se que o modelo biomédico ,ainda, é um impasse para o aumento do uso da aromaterapia, uma vez que as medidas farmacológicas são a primeira escolha. Nesta perspectiva, o uso dessa terapia apresentou resultados associados a melhora do relacionamento Interpessoal do usuário, além de possibilitar reconfiguração do cuidado ao sofrimento psíquico de usuários.