Anais - 25º CBCENF
Resumo
Título:
VISITA DOMICILIAR NO ATENDIMENTO A UM IDOSO ACOMETIDO COM DEFICIÊNCIA VISUAL ADQUIRIDA
Relatoria:
Evely Maria da Silva
Autores:
- Caroline Mary Gurgel Dias
- Alícia de Sousa Frota
- Ana Stella Lopes do Santos
- Mirelly Martins França Barros
Modalidade:
Pôster
Área:
Formação, Educação e Gestão em Enfermagem
Tipo:
Relato de experiência
Resumo:
INTRODUÇÃO: Trata-se de um relato de experiência que expõe as atividades de cuidado à saúde realizadas no domicílio desenvolvidas pelo Programa de Educação pelo Trabalho para a Saúde (PET-Saúde/Interprofissionalidade). Nesse recorte, o Grupo Tutorial Pet-Saúde, em parceria com o Agente Comunitário de Saúde, realizaram uma visita domiciliar a um idoso com deficiência visual adquirida. Desse modo, são aplicadas escalas de vulnerabilidade, além de uma escuta ativa entre os membros da equipe e o idoso. Com efeito, o paciente apresentou suas queixas e também surpreendeu a todos com a maneira com a qual se adaptou a sua realidade após a deficiência visual. OBJETIVOS: Descrever a visita domiciliar a um idoso em situação de deficiência visual. METODOLOGIA: O estudo consiste em um relato de experiência realizado pelos membros do PET-Saúde, combinado com a aplicação das escalas ao paciente, a fim de compreender a realidade do idoso e de como o paciente adequou-se à atual situação. RESULTADOS: A Visita Domiciliar realizada pelo PET-Saúde, além de ser uma experiência agregadora na formação e no cuidado, é uma atividade proporcionadora de reflexões e de transformações profissionais e pessoais. Acerca da escala usada, Savassi e Coelho, demonstra Risco Máximo, traduzindo a necessidade da equipe de saúde acompanhar a família de forma mais próxima a unidade, quanto a Escala de Risco e Vulnerabilidade, demonstrou um risco muito alto, o que sugere vistas de quinzenais ou mensais ao paciente. O idoso em questão, trata a sua situação por meio de readaptações, baseado em seu relato de como consegue locomover-se pela casa, de como consegue ligar o rádio para ouvir músicas preferidas e saber das horas para tomar as devidas medicações. Ademais, se mostrou perspicaz ao reconhecer cada remédio, mediante ao tamanho, textura ou pelo horário, as medicações são a Hidroclorotiazida 25mg, o Cloridrato de Amitriptilina 25mg e a Sinvastatina 20mg. Nesse contexto, o paciente se mostrou muito otimista em cada questionamento e assuntos levantados. Após a Visita Domiciliar acontece uma discussão do caso visto, de maneira interdisciplinar, para delinear o plano terapêutico. CONCLUSÃO: Logo, foi possível evidenciar que atuação do PET-Saúde no âmbito da visita domiciliar ao idoso se caracteriza como uma ferramenta que auxilia na compreensão do contexto de vida e na avaliação multidimensional dos idosos, possibilitando aos profissionais um conhecimento mais aguçado de tais realidades.