Introdução: O enfermeiro tem um papel fundamental nos cuidados com o cateter central de inserção periférica (PICC) sendo responsável privativamente pela realização do procedimento de inserção do cateter, manutenção e manipulação do mesmo. Para isso, é necessária a qualificação, capacitação e educação continuada para tal procedimento. Objetivos: Identificar os cuidados do enfermeiro com o PICC em pacientes adultos hospitalizados; Levantar as estratégias de prevenção de infecção relacionadas ao uso do PICC por adultos hospitalizados. Metodologia: Trata-se de uma revisão integrativa. A estratégia de busca utilizou o levantamento de evidências científicas nas bases MEDLINE via PubMed e BDENF via BVS. Foram incluídos estudos primários publicados entre 2013 e 2023 em português, inglês e espanhol. Foram encontradas 43 produções das quais 12 atenderam aos critérios de inclusão. Resultados: A escolha por utilização da PICC permite um acesso venoso duradouro, se instalado e manuseado de forma adequada, devendo-se evitar administração de grandes volumes em bolus. Os principais cuidados que o enfermeiro deve realizar para a prevenção das infecções são: a inserção feita por profissional capacitado, devidamente habilitado, escolha de cateter com diâmetro adequado, aliado ao uso prévio de analgésicos (local ou endovenoso), uso de EPIs adequados (procedimento estéril), antissepsia satisfatória da pele do paciente antes e depois do procedimento e a utilização de fixação transparente para facilitar a inspeção das condições locais do acesso. É indicado realizar o início de administração de medicação somente após a verificação e confirmação da localização da ponta do cateter por meio de exame radiológico, a limpeza ou retirada do cateter deve ser feita sem aplicação exacerbada de força, pois pode ocasionar a quebra e possível fragmentação do equipamento. Considerações finais: O enfermeiro tem grande importância nos cuidados de pacientes adultos que necessitam usar o cateter central de inserção periférica, desde a realização da técnica asséptica correta até a avaliação dos cuidados prestados ao neonato com PICC, sendo ele um educador contínuo para sua equipe multidisciplinar, garantindo que os cuidados assistenciais sejam prestados corretamente e com segurança para que não haja infecções relacionadas ao dispositivo invasivo e ao manejo incorreto do mesmo.