Anais - 25º CBCENF
Resumo
Título:
Doença de Peyronie: Análise sobre a patologia relacionada à saúde do homem
Relatoria:
Maria Eduarda Garcia Moreno Silva
Autores:
- Aygla Celine Sousa Lima
- Maria Rita Martins de Souza
- Vanessa Feitosa da Costa
- Rômulo Valério Marinho Lima
- Hellen Renatta Leopoldino Medeiros
Modalidade:
Pôster
Área:
Tecnologia, empreendedorismo e inovação no cuidado em Enfermagem
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
INTRODUÇÃO A Doença de Peyronie (DP) caracteriza-se pelo surgimento de uma placa fibrosa na túnica albugínea do pênis que promove deformidade peniana, podendo ser acompanhada de dor e disfunção erétil. Essa doença pode ser causada por traumas no pênis e que geram um processo inflamatório, formado um tecido cicatricial no órgão, causando uma curvatura peniana durante a ereção, que acaba sendo dolorosa, desenvolvendo insatisfação no ato sexual, causando transtornos psicológicos e má qualidade de vida. OBJETIVO Descrever a Doença de Peyronie, com foco em sua etiologia, diagnóstico, sintomas e tratamento, destacando a importância dos cuidados relacionados à saúde do homem. METODOLOGIA Trata-se de uma pesquisa de caráter descritivo e exploratório, o estudo contou com artigos científicos que foram encontrados por meio do Portal Virtual de Saúde (BVS) que possui sites como: SCIELO, LILACS, e MEDLINE, a partir dos descritores “Homem” e “Doença de Peyronie”. Tendo como recorte temporal os últimos dez anos RESULTADOS A causa mais aceita são os microtraumas durante as relações sexuais, masturbação ou ereções noturnas. Dentre os sintomas, o principal deles é a curvatura do pêns, porém há outros sinais como: diminuição da qualidade de ereção e afinamento e acinturamento do pênis. Para diagnosticar, a história clínica é primordial, seguida de exame físico, quando confirmada: o USG Doppler peniano que é feito com indução de fármaco para a ereção do pênis para avaliar: a espessura da placa de fibrose, grau de curvatura, avaliação do fluxo sanguíneo peniano e qualidade de ereção. Existem poucos tratamentos eficazes para a doença, a maioria contribuem apenas para a melhora da dor, por fim, somente as intervenções cirúrgicas. CONCLUSÃO A enfermagem deve agir estrategicamente para melhorar a capacidade de identificar doentes em risco de desenvolver, encontrar formas de intervir no estágio inicial da doença de forma a retardar ou impedir a progressão.