Introdução: A doença renal crônica (DRC) é a perda lenta da função renal, assintomática e irreversível em estágios mais avançados. Essa condição de saúde requer acompanhamento por serviços especializados, tanto em seus estágios iniciais quanto finais, necessitando terapias renais substitutivas, como a hemodiálise (HD). Essa modalidade de terapia pode ser feita através de fístula arteriovenosa, prótese ou cateter venoso central. A enfermagem contribui significativamente na assistência ao paciente renal crônico, uma vez que, não fica somente responsável pela parte técnica do tratamento, mas participando também da educação em saúde específica para esta população e por estabelecer o vínculo com o paciente, criando um elo entre suas atividades habituais e a terapia em que o mesmo é inserido, manuseando o cateter de forma a evitar infecções. Objetivo: Ressaltar a importância do enfermeiro na hemodiálise. Metodologia: Trata-se de uma revisão da literatura, a partir da pesquisa bibliográfica. Foi realizada análise de artigos científicos, de forma integrativa utilizando como fonte de coleta as bases de dados Scientific Electronic Library Online (SCIELO) e LILACS. Dos critérios de inclusão: artigos em inglês e português, nos últimos 5 anos, com o estudo associado ao tema da pesquisa, completo e gratuito. Resultado: A equipe de enfermagem presta cuidados diretos e contínuos aos pacientes em tratamento hemodialítico, seja no pré, trans ou pós diálise. Os cuidados perpassam por preparação, punção de fístula ou manejo do cateter, monitoramento, programação da máquina e montagem do circuito, atenção física e emocional, dentre outros. Além disso, durante a hemodiálise, o paciente pode apresentar algumas complicações como: hipo/hipertensão, náusea, cefaleia, vômito, dores, febre, câimbras, entre outras. Logo, é necessário estar atento aos sinais de possíveis complicações durante a hemodiálise, atuando com agilidade e competência. Considerações Finais: Por tanto, o enfermeiro que atua no setor de hemodiálise deve estar capacitado e bem treinado para manusear cateter de forma correta e asséptica, para evitar infecções, não obstante, atuando ativamente durante as emergências dialíticas, prestando a assistência devida em cada caso.