INTRODUÇÃO: Segundo a Brazilian Journal of Nephrology: “a doença renal crônica (DRC) consiste em uma lesão renal e na perda progressiva e irreversível da função dos rins (glomerular, tubular e endócrina). Em sua fase mais avançada, chamada de fase terminal de insuficiência renal crônica, os rins não conseguem mais manter a normalidade funcional do meio interno do paciente”. Ademais, a DRC constitui um importante problema de saúde pública, pois o número de pacientes inscritos e mantidos nos programas dialíticos dobrou nos últimos anos, sendo a hemodiálise o tratamento mais viável e eficaz para os pacientes que se encontram nesse quadro crônico, além do transplante renal. Todavia, urge salientar que o desenvolvimento e a convivência prolongada com a doença crônica pode gerar algumas disfunções na homeostasia e na dinâmica corporal, originando algumas complicações e levando os pacientes em busca de unidades de pronto atendimento. OBJETIVOS: Indicar os principais fatores que podem levar pacientes renais crônicos a buscar unidades de pronto atendimento. METODOLOGIA: Trata-se de um revisão integrativa de literatura, de abordagem qualitativa, realizada em fevereiro do ano de 2023, elaborada e construída a partir de conteúdos pré disponibilizados nas mais diversas plataformas de pesquisa científica sobre os assuntos: renais crônicos, complicações da DRC, centros de emergência, enfermagem e derivações. RESULTADOS: Com base nos artigos e textos revisados, notou-se que os principais fatores que podem levar pacientes renais crônicos a buscar unidades de pronto atendimento foram os seguintes: complicações pós diálise, sendo essas a hipotensão, hipoglicemia, câimbra, náuseas ,tremores, calafrio e febre; dores renais agudas, infecções na fístula dialítica em cateter venoso central, e em casos mais graves, doenças associadas a insuficiência renal crônica, como cardiomiopatias, anemia e o distúrbio mineral ósseo, o qual pode favorecer a ocorrência de fraturas na estrutura óssea do paciente. CONCLUSÃO: Para oferecer uma assistência mais especializada, eficaz e assertiva a esse público, urge a necessidade de que os profissionais de enfermagem tenham conhecimento de tais fatores e domínio das técnicas indispensáveis para o tratamento e prevenção, para que, dessa forma, evite-se reincidências e diagnósticos confusos nos centros de emergência.