O álcool é uma substância psicotrópica aceita pela sociedade, sendo a mais utilizada por adolescentes no Brasil e no mundo. O consumo nessa fase é preocupante tanto por sua maior impulsividade quanto aos danos físicos e neurológicos ocasionando em prejuízos maiores na vida adulta. A lei brasileira define como proibida a venda de bebidas alcoólicas para menores de 18 anos (Lei nº 9.294, de 15 de julho de 1996). Na a adolescência existe várias mudanças biológicas, cognitivas e psicossociais que impulsionam a diversas vivências, incluindo experimentação de álcool e outras drogas. A precocidade da ingestão é um dos fatores mais relevantes, no entanto, além dos impactos futuros, esse hábito pode implicar em situações negativas imediatas, como acidentes de trânsito e traumatismos, homicídios, suicídios e acidentes com armas de fogo, bem como mudanças de comportamento, perda de rendimento escolar, conflitos familiares, entre outros. Este trabalho teve como objetivo desenvolver ações de promoção e educação em saúde relacionadas ao consumo de álcool por adolescentes em um município do noroeste paulista em 2023. Desenvolvido em 5 atividades em aulas práticas nos meses de abril e maio, sendo a primeira a elaboração de um questionário de múltiplas escolhas, atingimos 34 entrevistados. Segunda, ministrado uma palestra explicativa e entrega de panfletos, atingimos 45 alunos entre as idades de 14 à 16 anos. Terceira, realizado panfletagem em praças, atingimos aproximadamente 200 pessoas. Quarta, aplicamos a atividade na praça, atingimos aproximadamente 300 panfletos. Quinta, aplicado panfletagem na entrada do Recinto de Exposições Percy Waldir Semeghini, atingimos cerca de 500 pessoas. Concluímos a necessidade da conscientização da população sobre os malefícios do consumo de bebidas alcoólicas. O uso de temas com fortalecimento de atitudes saudáveis, promoção de atividades esportivas e culturais, modificação do ambiente social e familiar e sensibilização de líderes, outros métodos de conscientização envolvem orientação familiar, educacional e social. Embora exista uma política pública integrada, as iniciativas dos setores saúdem e educação ainda não conseguiram mudar o quadro epidemiológico sobre o problema em questão. Promoção e criação de redes de apoio, intensificar a atenção integral à saúde do adolescente nas unidades básicas de saúde (UBS), insistir na valorização da vida e protagonismo juvenil podem ser os diferenciais no êxito da prevenção entre adolescentes.