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Anais - 25º CBCENF

Resumo

Título:
INIQUIDADES EM SAÚDE NA ATENÇÃO BÁSICA RELACIONADAS AOS ESTIGMAS NA COMUNIDADE LGBTQIA+: REVISÃO INTEGRATIVA
Relatoria:
ERIK JHONATA SOUZA SILVA
Autores:
  • Mariana Moraes da Silva
  • Marinaldo Ítalo Oliveira Santos
  • Minelly de Souza Silva
  • Sandra Aparecida de Almeida
Modalidade:
Pôster
Área:
Dimensão ético política nas práticas profissionais
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
Introdução: As iniquidades em saúde relacionadas ao estigma na comunidade LGBTQIA+ são desigualdades e injustiças ainda sofridas por usuários da Atenção Primária de Saúde (APS) devido à orientação sexual e identidade de gênero que diferem da heterossexualidade e cisgeneridade, afetando a relação desses usuários com a porta de entrada do Sistema Único de Saúde (SUS), causando a evasão dessa população e dificultando o processo de trabalho da enfermagem. Objetivo: Analisar evidências científicas acerca das iniquidades em saúde relacionadas ao estigma na comunidade LGBTQIA +. Metodologia: Revisão Integrativa da Literatura, utilizando como base de dados as plataformas PubMed, LILACS e Biblioteca Virtual em Saúde, com os descritores “Iniquidades em saúde”; “estigmas”, “pessoas LGBTQIA+" e “Atenção Primária” para a pesquisa. Os fatores de inclusão foram os de artigos brasileiros e publicações de até 10 anos. Já o critério de exclusão vigorou para revisões bibliográficas e artigos com tangenciamento do objetivo do estudo. Resultados: Foram encontradas 102 publicações e utilizadas 8 para o desenvolvimento do estudo. Foi observado: 80% dos artigos evidenciaram a evasão de LGBTQIA+ do SUS após sofrerem iniquidades em saúde; 100% das publicações mostraram os estigmas como responsáveis pelo problema e 90% elencou o papel da enfermagem como solução para o acolhimento eficaz de pessoas LGBTQIA+ na APS. Conclusão: As iniquidades em saúde na atenção primária relacionadas aos estigmas no grupo LGBTQIA+, estão dificultando a adesão e continuidade de tratamentos, entretanto, podem ser evitadas e combatidas por estratégias ainda pouco implementadas, como a capacitação dos profissionais das Unidades Básicas de Saúde sobre conhecimentos gerais acerca da comunidade LGBTQIA+ e das leis que asseguram os seus direitos na saúde pública.