INTRODUÇÃO: Com a Pandemia do Corona vírus, o mundo enfrentou uma grave crise mundial em Saúde Pública sendo detectado, inicialmente o vírus SARS-CoV-2 (Síndrome Respiratória Aguda Grave 2) na China em dezembro de 2019 (OPAS, 2020). Assim, para o entretenimento e estudo foi requerido um maior uso e tempo de exposição a telas (televisão, computador, tablet e smartphone). OBJETIVO: avaliar se há correlação entre o tempo de uso de telas (tablet, televisão, computador ou smartphone) e a Síndrome da Visão do Computador em crianças e adolescentes de 04 a 13 anos. METODOLOGIA: estudo do tipo observacional, transversal e analítico, realizado nas Unidades da Instituição SESC - Serviço Social do Comércio (Departamento Regional no Maranhão) de Caxias, Itapecuru- Mirim e São Luís no Estado do Maranhão, identificando através de exame oftalmológico as patologias apresentadas nas crianças e adolescentes examinados; correlacionando se o tempo de uso de telas influencia na quantidade de sintomas apresentados e elaborando um produto técnico em forma de cartilha com orientações para reduzir o risco de Síndrome da Visão do Computador em crianças e adolescentes. Foi motivada pela observação, no dia a dia do consultório oftalmológico, de crianças utilizando indiscriminadamente telas, principalmente o smartphone, com a anuência dos pais ou tutores, muitas vezes sem restrição do conteúdo online. RESULTADOS: Observamos que quanto maior a exposição a telas maior o número de sintomas e que a limitação no tempo de exposição a telas é importante. As faixas etárias de 4 e 5 anos foram as mais sintomáticas, mostrando a correlação de que a exposição a telas em desacordo com as normas da Sociedade Brasileira de Pediatria e as recomendações da Organização Mundial de Saúde prejudicam a saúde ocular das crianças e adolescentes. CONSIDERAÇÕES FINAIS: O impacto desses resultados para comunidade científica foi o de ampliar os conhecimentos a respeito da Síndrome do Computador. Contribui também para proporcionar maiores informações a respeito da saúde da comunidade e região avaliada e servir de instrumento para orientação para as famílias e das escolas sobre os cuidados para a preservação da saúde visual das crianças e as precauções que devem ser tomadas a fim de evitar maiores danos especialmente relacionados aos sintomas e à necessidade de uso de óculos por aumento de casos de ametropias.