O pé diabético é um problema recorrente na maioria da população brasileira, no dia sete de junho de 2023, tivemos o primeiro contato com Francisca de Fátima Dum de Sá Barreto, paciente do ala de estomaterapia do centro de dermatologia, localizado em Juazeiro do Norte, Ceará. Relatar a experiência das acadêmicas de enfermagem diante dos problemas do pé diabético, as dificuldades enfrentadas pelos pacientes diante as complicações apresentadas e propor soluções para o caso relatado. Trata-se de um relato de experiência embasado na vivência de acadêmicas do curso de graduação em Enfermagem pela UNIFAP. A vivência teve duração de um dia útil, realizada no primeiro semestre do ano de 2023, durante as atividades teórico-práticas (ATP) do componente curricular "Saúde do Adulto". Durante o período de ATP executou-se assistência de enfermagem à pessoa em situação delicada de saúde, prestando assistência de enfermagem no pé diabético, observação do trabalho em equipe, discussões e estudos de casos, baseados na literatura científica, com a finalidade de identificar potencialidades e fragilidades do campo de prática. A fim de alcançar o objetivo desse artigo, optou-se por descrever, discutir e relatar o papel do enfermeiro frente ao Pé Diabético. Francisca de Fátima Dum de Sá Barreto, 67 anos, diabética, reside em Juazeiro do Norte, Ceará, chegou no Centro de Dermatologia e Doenças Infecciosas relatando dor em hálux esquerdo, onde apresenta lesão com exposição de tendão desvitalizado, fizemos a limpeza com soro, desbridamento mecânico com gazes e conservador com lâmina de bisturi número 21, utilizamos alginato de cálcio sem prata como cobertura primária e gazes e ataduras como coberturas secundárias , apresenta rubor em bordas, edema, calor, ressaltando os sinais flogísticos de inflamação, provavelmente futura exposição óssea com risco de osteomielite, MMII com insuficiência venosa, característica de “pé em garra”, com pressão plantar mal distribuída com risco de lesão por pressão, pronação do pé(arco caído). É recomendado a investigação para osteomielite, devido á possível apresentação óssea, será feita a mudança na cobertura primária para o desbridante autolítico, para desbridamento de tendão desvitalizado, recomenda-se uso de calçado adaptado para prevenção de novas lesões.