A Leishmaniose Visceral é uma doença endêmica em cinco continentes, com casos hu-manos relatados em cerca de 54 países localizados em regiões tropicais e subtropicais. Está situada entre uma das seis endemias prioritárias no mundo. No Brasil, o aumento do número de casos notificados tem sido bem expressivo, principalmente, na região Nordes-te, e se concentra com destaque em famílias com condições precárias de saúde e mora-dia. O estudo teve como objetivo conhecer o comportamento do protozoário no corpo humano, as manifestações clinicas da doença e o tempo de tratamento da Leishmania chagasi no homem. Foi construída uma revisão de literatura de caráter exploratório, de-senvolvido e fundamentado a partir da análise de artigos científicos obtidos nas bases de dados PUBMED, Scientific Eletronic Library Online (SCIELO) publicados no período de 2016 a 2021, sendo utilizados 15 artigos. O projeto teve com resultado a análise compa-rativa dos autores referente a susceptilidade para o aumento da LV, a sintomatologia, o diagnóstico e o tratamento da doença. Existem muitos fatores que contribuem para a dis-persão geográfica da LV no país, entre eles o movimento de cães entre áreas endêmicas e não endêmicas; as mudanças na ecologia do vetor; a escassez de recursos, infraestru-tura inadequada dos serviços de saúde, as modificações ambientais e a ocupação urbana desordenada. Pode ser causada por três tipos diferentes de agentes etiológicos, Leish-mania donovanina Asia, Leishmania infantumna Ásia, Europa e África, e Leishmania in-fantum chagasi nas Américas (incluindo o Brasil), denominada assim Leishmaniose Visce-ral Americana. Uma das principais formas de transmissão do parasita para o homem e outros hospedeiros mamíferos é através da picada da fêmea, conhecida genericamente por flebotomíneo (mosquito). O estudo da LV é fundamental, pois permite a prevenção da doença, o diagnóstico precoce para prestação de cuidados adequados aos pacientes, a redução da morbimortalidade associada à mesma. A manutenção de um compromisso social impede que a doença se estabeleça de forma agravante na sociedade.