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Anais - 25º CBCENF

Resumo

Título:
A PRÁTICA DA AURICULOTERAPIA NA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM: RELATO DE EXPERIÊNCIA
Relatoria:
Victor Sobral Santana
Autores:
  • Dalylla Silveira Santana
  • Larissa Oliveira da Conceição
  • Nayara dos Santos
Modalidade:
Pôster
Área:
Tecnologia, empreendedorismo e inovação no cuidado em Enfermagem
Tipo:
Relato de experiência
Resumo:
INTRODUÇÃO: A consulta de enfermagem (CE), uma das atribuições privativas do enfermeiro, junto ao processo de enfermagem (PE), direciona a sua assistência, trazendo qualidade e um cuidado individualizado. Na busca de uma melhora no processo de cuidar pode-se fazer uso das práticas complementares em saúde, implementadas no SUS através da Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC), que objetiva o fortalecimento das PICS por meio da qualificação de profissionais atuantes, visando promover um cuidado mais holístico e contínuo no âmbito da atenção primária, propiciando novas abordagens terapêuticas, redução da medicalização e aumento da resolutividade de casos em todos os níveis assistenciais. OBJETIVO: Discorrer sobre a experiência vivenciada em consultas tendo como intervenção a auriculoterapia. METODOLOGIA: Trata-se de um relato de experiência vivenciado através de consultas para funcionários e estudantes numa Universidade Federal do Nordeste, referente ao curso de “Auriculoacupuntura: teoria e prática”, entre março e maio de 2023. RESULTADOS: Através da consulta, utilizando o PE, obtém-se os dados necessários que embasam a criação de protocolos de tratamento e norteiam os pontos utilizados, podendo utilizar a auriculoterapia como uma das intervenções e medidas terapêuticas. As consultas foram ofertadas na universidade e utilizando um instrumento de coleta na anamnese foi observado durante os atendimentos iniciais um traço comum aos pacientes, todos tinham queixas atreladas as suas atividades do cotidiano, referindo sintomas que iam desde problemas físicos a emocionais. Dada a natureza das queixas, obteve-se o máximo de informações, para identificar os problemas de saúde mais prevalentes no momento da consulta, para guiar o exame físico e seguir com a montagem do protocolo e estimulação dos pontos correspondentes. Relatou-se uma melhora na qualidade de vida dos indivíduos que fizeram uso da auriculoterapia, diminuição significativa das queixas anteriores e, com o cessar delas, foi possível iniciar protocolos de prevenção e não apenas de redução dos agravos. CONCLUSÃO: Durante o período, observou-se a redução nas queixas e uso de medicamentos analgésicos no alívio de sintomas e aumento na resolutividade dos problemas de saúde. A auriculoterapia propiciou um atendimento mais individualizado e integral, com maior autonomia do profissional, também auxiliou na promoção e prevenção em saúde dando mais ênfase ao paciente no seu autocuidado.