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Anais - 25º CBCENF

Resumo

Título:
DESAFIOS NO ATENDIMENTO DA SÍNDROME CORONARIANA AGUDA EM UNIDADE DE PRONTO ATENDIMENTO
Relatoria:
Thábata Larissa Agostini dos Santos
Autores:
  • Eliane Matos
Modalidade:
Pôster
Área:
Formação, Educação e Gestão em Enfermagem
Tipo:
Dissertação
Resumo:
Introdução: As Unidades de Pronto Atendimento 24 horas (UPA) fazem parte da organização das redes de urgência e emergência, seu objetivo é disponibilizar atendimento imediato aos pacientes que estão em situação de urgência e emergência a fim de reduzir as filas de espera nas emergências hospitalares. São importantes pontos de acesso ao sistema de saúde e passaram a atender a demanda das urgências hospitalares. Pacientes com doenças graves, como a síndrome coronariana aguda, que necessitam de uma estrutura hospitalar, buscam como primeira escolha uma UPA onde o paciente é estabilizado e transferido. Objetivo: Verificar quais as dificuldades dos enfermeiros durante o atendimento ao paciente com suspeita de síndrome coronariana aguda em unidade de pronto atendimento. Métodos: Estudo qualitativo, descritivo, realizado em duas UPAs, localizadas na região sul do Brasil, no ano de 2019, por meio de entrevista semiestruturada com 19 enfermeiros de emergência, abordando os desafios no atendimento ao paciente com suspeita de síndrome coronariana aguda. As entrevistas foram gravadas em áudio, transcritas e analisadas usando o método de análise de conteúdo de Minayo (2013). Resultados: Os desafios iniciam no acolhimento e classificação de risco, pois essa atividade é guiada por protocolo institucional que não possui direcionamento específico na avaliação dos sinais e sintomas da síndrome coronariana aguda. Para os enfermeiros, é uma ferramenta incompleta, sendo necessário utilizar outros instrumentos associados, como protocolos específicos, bem como, a experiência profissional e o conhecimento clínico. Caso confirme a suspeita há o desafio da continuidade do atendimento que depende da transferência do paciente ao hospital de referência e, por vezes, é moroso devido à falta de vaga hospitalar. Foi citado a falta de padronização em relação ao transporte de pacientes graves, o que depende do profissional médico que atendeu o paciente decidir se o paciente vai ser transferido com a equipe do SAMU ou com a ambulância da UPA. E por fim, limitações em relação a condutas de enfermagem, tais como a ausência de prescrições de cuidados de enfermagem. Considerações finais: Os resultados do estudo reforçam a necessidade de elaboração de instrumentos que estabeleçam um padrão de atendimento nas unidades de pronto atendimento, especialmente em relação às situações graves de saúde, como é a síndrome coronariana aguda.