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Anais - 25º CBCENF

Resumo

Título:
ANÁLISES PRELIMINARES DA RAZÃO DE MORTALIDADE MATERNA NA REGIÃO CENTRO-OESTE BRASILEIRA, 2011 A 2021
Relatoria:
Priscila Dutra Da Silva
Autores:
  • Adrya Renata Santana Machado
  • Ediálida Costa Santos
Modalidade:
Pôster
Área:
Dimensão ético política nas práticas profissionais
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
Introdução: A Organização Mundial de Saúde (OMS), define mortalidade materna, como a morte de uma mulher durante a gestação ou mesmo quarenta e dois dias após a finalização da gestação, e isso independe da duração ou da localização da gravidez. Considerada um problema de saúde pública e que poderia ser evitado em 92% dos casos, isso representa uma grave transgressão dos direitos humanos. Foi preconizado nos objetivos do desenvolvimento sustentável (ODS), em 2015, em que a razão da mortalidade materna deveria ser 30 falecimentos a cada 100 mil nascidos vivos até 2030. Objetivo: Analisar a razão de mortalidade materna na região Centro-Oeste do Brasil, entre os anos de 2011 a 2021. Metodologia: Estudo do tipo ecológico cuja fonte de dados foi o Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM) e o Sistema de Informação sobre Nascidos Vivos (SINASC). Trata-se de análise preliminar de dados em que foram avaliados óbitos maternos por estados da região Centro-Oeste, considerando nascimento por residência da mãe, e ano do nascimento de 2011 a 2021. Foi calculado a razão de mortalidade materna (RMM), pelo total de óbitos maternos, dividido pela população de nascidos vivos e multiplicado por 100 mil, e não foram considerados fatores de correção nas análises. A pesquisa é dispensada de avaliação da Comissão de Ética em Pesquisa (CONEP), pois são oriundos de dados de domínio público. Resultados: Na região Centro-Oeste entre os anos de 2011 a 2021 foram registrados 1710 óbitos maternos notificados. O estado de Mato Grosso apresentou maiores taxas RMM se comparado aos outros da região centro-oeste entre os anos (2013, 2014, 2015, 2016, 2017). No período examinado a menor taxa encontrada foi em 2019 no Distrito federal com 21,22 e este valor foi o único ano em que se atendeu a objetivo ODS e não se repetiu nos 10 anos em nenhum outro estado da região estudada. Constatou-se que a maior taxa de mortalidade materna entre o período foi no ano de 2021 no estado de Goiás, com 153,91. Contudo, nos anos de 2020 e 2021 houveram aumentos expressivos nas taxas, devido a pandemia do Covid-19. Considerações finais: As elevadas razões encontradas, apontam a necessidade de melhoria à assistência pré-natal, ao parto e ao puerpério, visto que a taxa de mortalidade materna é um indicativo da qualidade da saúde pública. A menor taxa encontrada que atendeu o preconizado pela (ODS), somente ocorreu no ano de 2019 e em apenas um estado da região Centro-Oeste.