Introdução: A Educação em Saúde traz como marco conceitual uma definição de trabalho que se permeia no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS) como um processo de aprendizagem cotidiana e comprometida com os coletivos. Contudo, a educação permanente destinada aos vacinadores, visa melhorar o processo de trabalho e instrumentalização, que vai além da qualificação das atividades de vacina no território nacional. Objetivo: Nesse cenário, este estudo visa identificar a importância da educação permanente destinada aos vacinadores atuantes no serviço de saúde público. Método: Trata-se de uma revisão integrativa, realizada por meio de acesso virtual nas bases de dados da Scientific Electronic Library Online (Scielo), Medical Literature Analysis and Retrieval System Online (MEDLINE) e a Biblioteca Virtual em Saúde (BVS). Os descritores foram consultados pelo DeCS/MeSH, a saber, “Vacinas", "Imunobiológicos", "Educação Permanente". Definiram-se os seguintes critérios de inclusão: materiais publicados entre 2015 a 2019, disponibilizados de maneira integral e gratuita, no idioma português. Como critérios de exclusão, adotaram-se estudos duplicados, que não respondessem ao objetivo proposto. Resultados: Mudanças frequentes e atualizações constantes nas administrações de vacinas, eventos adversos, responsabilidades profissionais e as dificuldades diárias apontam os pilares observados no que se refere a necessidade de educação permanente em saúde. Os médicos e agentes comunitários de saúde necessitam serem treinados em imunização, assim como os enfermeiros. Contudo, em contrapartida, ao que se observou nos desfechos encontrados, enfatiza-se a importância da educação permanente para um trabalho seguro para a segurança do paciente na vacinação. Ainda temos que, os resultados das pesquisas sugerem que a educação permanente apresenta potencial de realizar significativas mudanças no universo de vacinação, refletidas tanto no trabalho dos profissionais, quanto da população que comparece aos serviços para aderirem às campanhas de imunização. Conclusão: É possível afirmar que a concretização da educação permanente para vacinadores se mostra de forma plena, que deve estar baseada por meio da atuação colaborativa entre profissionais e planejamento das gestões públicas de saúde, de modo que está por sua vez, seja um dos pilares de aperfeiçoamento na melhoria dos seus conhecimentos, criando caminhos possíveis e oportunidades para que essas capacitações continuadas ocorram.