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Anais - 25º CBCENF

Resumo

Título:
ANÁLISE DA IDENTIFICAÇÃO DE VIOLÊNCIA OBSTÉTRICA: RELATO DE EXPERIÊNCIA
Relatoria:
Alícia de Sousa Frota
Autores:
  • Georgia de Sousa Serpa
  • Ana Stella Lopes dos Santos
  • Evely Maria da Silva
  • Estefane Soares da Silva
  • Mirelly Martins França Barros
  • Melissa Bezerra Machado
Modalidade:
Pôster
Área:
Formação, Educação e Gestão em Enfermagem
Tipo:
Relato de experiência
Resumo:
Introdução:A violência obstétrica consiste na apropriação do corpo e dos processos reprodutivos da mulher pelos profissionais de saúde, que manifesta-se por meio do tratamento violento, do abuso de medicalização e da patologização dos processos naturais, que acarretam na perda de autonomia da paciente e na capacidade de decidir livremente sobre seu corpo, e sexualidade de forma negativa.No Brasil, este é um problema grave que é sustentado, em sua maioria, pela falta de conhecimento das mulheres grávidas ou puérperas acerca dos procedimentos que ocorrem em suas consultas e partos.Assim, é fundamental que as mulheres estejam cientes da importância de sua participação no processo de cuidado, considerando as informações repassadas a elas, seu consentimento e a garantia de seus direitos.Objetivo:Relatar a realização de uma pesquisa sobre a análise da identificação de violência obstétrica por mulheres.Metodologia:Trata-se de um estudo descritivo do tipo relato de experiência acerca da elaboração de um trabalho acadêmico sobre a identificação de violência obstétrica por mulheres, feito por estudantes do segundo semestre de enfermagem da Universidade Federal do Ceará (UFC) durante a disciplina de Princípios de Sociologia da Saúde, no período de novembro de 2022. A partir de 100 respostas coletadas por formulário feito na ferramenta "Google Forms" e compartilhado pelo aplicativo “Whatsapp”, construiu-se um estudo sobre o conhecimento das mulheres sobre tipos de violência obstétrica.Resultados:Houve muito diálogo e pesquisa, a fim de fazer um formulário completo,educativo e de fácil compreensão para coletar os dados necessários e propiciar o conhecimento acerca do assunto para as participantes da pesquisa.Verificou-se que, em média, 39,2% das mulheres que responderam não sabiam identificar casos de violência obstétrica e, assim, os estudantes conseguiram acompanhar de perto o impacto do trabalho na compreensão de diversas mulheres, além de aprofundar seus conhecimentos sobre o tema.Conclusão:O processo da elaboração do trabalho tornou-se muito enriquecedor tanto na área pessoal, quanto na área acadêmica, pois os alunos além de receberem feedbacks positivos das participantes da pesquisa, adquiriram experiência e conhecimento acerca desse modelo de estudo e desse tema tão importante na área da enfermagem.