Anais - 25º CBCENF
Resumo
Título:
ESQUIZOFRENIA: ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM E ORIENTAÇÕES EDUCATIVAS A FAMÍLIA.
Relatoria:
Valdeisa Rodrigues Gomes
Autores:
- Maria Katiane Cavalcante Regis
- Ambrozina Linhares Araújo Doria
- Lenilde Dias Ramalho
Modalidade:
Pôster
Área:
Tecnologia, empreendedorismo e inovação no cuidado em Enfermagem
Tipo:
Trabalho de conclusão de curso
Resumo:
A esquizofrenia é considerada uma doença mental grave, hereditária e incapacitante, de etiologia possivelmente multifatorial. É responsável por alterar de modo significativo a vivência do portador da doença e consequentemente de seus familiares. Há aproximadamente 24 milhões de pessoas acometidas, ou seja, 1 em cada 300 pessoas no mundo, desenvolve esquizofrenia. O estágio inicial desta doença é frequentemente observado entre o final da adolescência e aos vinte anos, sendo desenvolvida de forma mais precoce em homens que em mulheres. Comumente, o cuidador familiar se sente sobrecarregado pela imposição que vai desde cuidar das necessidades básicas do parente esquizofrênico, ao lidar com atividades externas. Objetivo: Estudar a esquizofrenia no sentido do enfermeiro prestar orientações educativas junto ao esquizofrênico e sua família em prol da melhoria da convivência social e familiar. Método: Trata-se de uma pesquisa bibliográfica de caráter descritivo, foi elaborada no período de agosto de 2022 a junho de 2023. A produção desta pesquisa foi realizada através de fontes bibliográficas de sites indexados à rede mundial de computadores, artigos anexados no SCIELO, PUBMED, Ministério da Saúde e Organização Mundial da Saúde, dos últimos cinco anos. Foram incluídos artigos que atenderam ao objetivo e à problemática da pesquisa. Foram descartados trabalhos de revisão de literatura, TCC, monografias, dissertação e tese, bem como artigos que não continham em seus resumos os descritores desta pesquisa. Resultados e Discussão: O estudo evidenciou que a falta de interesse ou desinformação a respeito da doença por parte da familia, estão vinculados a dificuldade de relacionamento e adesão terapêutica. Neste contexto, o papel educativo do enfermeiro surge como uma ferramenta diferencial transformadora, que através da promoção de cuidados físicos e psicossocial auxiliam na melhoria da qualidade de vida do paciente e na relação familiar. Considerações finais: Portanto, o papel educativo do enfermeiro frente aos pacientes com transtornos mentais deve provocar neste profissional a busca constante, não apenas de um conhecimento teórico e prático sobre a doença, como também saber prestar orientações para a família melhor lidar com seu ente querido portador de esquizofrenia. Contudo, é imprescindível que o enfermeiro seja cada vez mais humano no seu desempenho profissional, enxergando as reais necessidades e anseios do esquizofrênico e sua família.