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Anais - 25º CBCENF

Resumo

Título:
EFETIVIDADE DA ESCALA M-CHAT PARA PROCESSO DE TRIAGEM DO TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA
Relatoria:
Amanda Ayara de Souza Marques
Autores:
  • Débora Xavier
  • Évilla Taylanna Marcelino Cardoso dos Santos
  • Williane Pereira Silva
  • Luciano Moreira Alencar
Modalidade:
Comunicação coordenada
Área:
Formação, Educação e Gestão em Enfermagem
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
O autismo configura-se como um transtorno do desenvolvimento, com impacto comportamental, apresentando inúmeras causas, com manifestações em distintos graus. O termo autismo, no decorrer do tempo, passou por alterações, sendo denominado, atualmente, como Transtorno do Espectro Autista (TEA). Com isso, o processo de avaliação da pessoa com TEA divide-se em duas etapas: a triagem e a avaliação diagnóstica, realizadas com a utilização de escalas internacionais, que devem ser usadas, primariamente, na porta de entrada dos serviços de saúde, Atenção Primária à Saúde (APS). O objetivo do estudo é analisar a eficácia quanto a aplicabilidade da escala M-CHAT para triagem de pacientes com TEA. Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, mediada pela pergunta-problema: Qual a eficácia quanto a aplicabilidade da escala M-CHAT para realização da triagem do autismo? Foi realizada busca nas bases de dados MEDLINE, LILACS e IBECS, com utilização dos Descritores em Ciências da Saúde (DeCS) “M-CHAT”, “Triagem”, “Autismo”, com o uso do operador Booleano “AND”. Os critérios de inclusão voltaram-se para estudos que estivessem em consonância com a temática, nos idiomas inglês, português e espanhol e dos últimos cinco anos. Com a filtragem, foi proporcionada uma amostra de 62 estudos e após análise minuciosa, foram selecionados 19 artigos para compor a pesquisa. Os estudos abordam a eficácia da escala M-CHAT comprovando uma agradável especificidade e sensibilidade nos resultados, bem como apresenta uma facilidade maior em sua aplicação. Ademais, a M-CHAT configura-se como um instrumento eficiente, pois a quantidade de perguntas são menores e o tempo de aplicação não é elevado. Entretanto, a escala possui um grande limite, quando destaca-se o nível de escolaridade dos pais, fazendo com que o aplicador tenha que auxiliar nas questões expostas. Todos os estudos elencados comprovam a eficácia da M-CHAT, nos parâmetros de realização do teste-reteste, e afirmam a necessidade de sua usabilidade nos serviços de saúde. Conclui-se que é imprescindível um olhar solícito para a aplicação da escala, pois é um instrumento prático de triagem, bem como proporciona dados valiosos para o profissional. Logo, traçando um cuidado maior nas práticas de Educação Continuada em Saúde, o uso da escala M-CHAT assegura o processo de notificação contínua, levando ao início precoce do tratamento.