Introdução: A pandemia da COVID-19, foi um evento que se alastrou por todo mundo, apresentando não apenas alto índice de contágio, mas também uma taxa de letalidade expressiva. As medidas de orientações foram baseadas em distanciamento social, assim como a restrição de todas as ações nas respectivas áreas de possível contágio. Com este cenário, os profissionais de saúde constituíram um dos grupos considerados de risco, haja vista que estavam expostos a pacientes infectados. Objetivo: analisar a assistência e suporte oferecidos aos profissionais de saúde durante o enfrentamento a pandemia. Método: Trata-se de uma revisão integrativa, realizada nas bases de dados da Scientific Electronic Library Online (Scielo), Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS) e Medical Literature Analysis and Retrieval System Online (MEDLINE). Os descritores foram consultados, sendo ”COVID-19” “Profissionais de Saúde” “Assistência Integral à Saúde”. Definiram-se os seguintes critérios de inclusão: materiais publicados entre 2017 a 2022, disponibilizados de de forma gratuita, no idioma português. Como critérios de exclusão, adotaram-se aqueles que não respondessem ao objetivo proposto. Resultados: Ainda existem poucos estudos sobre o tema, mas que não apenas a assistência aos profissionais de saúde contaminados foi precária, como a de toda a população, expondo a fragilidade de um sistema de saúde sucateado. Por outro lado, têm-se que o risco de contaminação era um dos principais fatores observados através do medo constante de adoecer, que se traduzia em manifestação de distúrbios psíquicos, intensificados tanto pela pressão constante nos locais de trabalho quanto pelos números expressivos de morte pela COVID-19, além do cenário de desvalorização das categorias de trabalhadores que ali estavam atuando. Ademais, o processo organizacional do trabalho, as limitações de estrutura física e falta de recursos, somados acentuavam ainda mais as vulnerabilidades no tocante a oferta da assistência. Contudo, ficava evidente as problemáticas que envolviam os aspectos da saúde física e mental dos profissionais e trabalhadores da saúde. Conclusão: Foi possível concluir que, no contexto da pandemia e no seu enfrentamento, o principal aspecto de influência a saúde dos profissionais foi no âmbito mental, causado por diversos aspectos e especialmente intensificado por toda a pressão vivenciada no período, a falta de suporte e insumos e valorização profissional.