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Anais - 25º CBCENF

Resumo

Título:
CONTRIBUIÇÃO DA EDUCAÇÃO EM SAÚDE SOBRE INFECÇÕES SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS PARA ADOLESCENTES NA ESCOLA
Relatoria:
Victória Karoline Alves de Lima
Autores:
  • Flávia Pereira Cabral
  • Kleane Maria da Fonseca Azevedo Araújo
Modalidade:
Comunicação coordenada
Área:
Formação, Educação e Gestão em Enfermagem
Tipo:
Relato de experiência
Resumo:
A adolescência é um período caracterizado por intensas transformações psicológicas, fisiológicas, anatômicas, sociais e de intensa vivência da sexualidade, que no geral, por influência da falta de informação, valores pessoais, crenças, normas ou tabus impostos pela sociedade e família, apresenta práticas sexuais desprotegidas, o que torna esses jovens expostos a Infecções Sexualmente Transmissíveis. Nesse sentido, a escola, como um local onde se amplia percepções de mundo, que desempenha papel formador e que detém maior contato com o jovem, torna-se um ambiente propício e adequado para o desenvolvimento de ações educativas nas mais diferentes áreas dos saberes, incluindo a educação em saúde. Um exemplo disso é o Programa Saúde na Escola, que testifica a importância e a necessidade do desenvolvimento de ações de promoção, atenção e prevenção de agravos e doenças, uma vez que o número de novos casos de infecções sexualmente transmissíveis continua aumentando entre adolescentes. Este trabalho tem o objetivo de relatar as experiências de ações educativas com adolescentes sobre infecções sexualmente transmissíveis. Trata-se de um estudo descritivo, do tipo relato de experiência, realizado a partir da vivência interprofissional em uma escola pública localizada em município de Campina Grande/Paraíba. A vivência ocorreu por meio de Projeto de Extensão, no período de junho a dezembro de 2022. As ações de educação em saúde foram desenvolvidas pelos discentes dos cursos de enfermagem, medicina e psicologia. Participaram das ações setenta estudantes do ensino médio, frente a isso foi possível ampliar a visão sobre os riscos das infecções sexualmente transmissíveis diante dos comportamentos sexuais, uma vez que, ao estimular o protagonismo adolescente em sua própria saúde, houve partilha de saberes em via dupla e não hierarquizada, sem que o conhecimento estivesse atrelado a apenas um dos lados. Percebendo-se com isso, a quebra de crendices e de conhecimentos errôneos que estavam enraizados em suas experiências. Portanto, conclui-se que a educação em saúde é uma ferramenta capaz de desenvolver a reflexão e a consciência crítica. E, que através de um processo baseado no diálogo, pôde-se contribuir para a melhoria na qualidade de vida e enfrentamento das vulnerabilidades que comprometem o pleno desenvolvimento desses adolescentes.